9 dicas que você precisa saber para ser um líder. Será?

O que é um líder?

A liderança é uma característica que muitos são rápidos em reivindicar, mas poucos realmente merecem. Ser líder não significa usar o título de "líder" ou “chefe”, “gerente”, CEO, diretor, gerente e por aí segue. Não é algo que você escolhe ser um minuto e então, escolher não ser mais no próximo. Um líder não é um líder simplesmente porque ele ou ela foi promovido. E um líder não é alguém que se sente em uma posição de gestão.

Nenhuma dessas coisas é o que realmente faz um líder real. Mas quais são as 9 características de um líder?

Um líder escuta primeiro, e atua depois.

Alguém que salta conclusões sem primeiro procurar entender, comete um erro fatal - para si e para a equipe. A fim de liderar as pessoas de forma eficaz, você tem que tomar o tempo para ouvir e ver as coisas em sua perspectiva. Você tem que colocar-se no lugar do outro e entender completamente a situação.

Um líder não toma decisões no calor do momento.

Você conhece aqueles chefes que se irritam e depois começam a esbravejar com as pessoas rapidamente? Isso não é um líder. Isso é um gerente valentão em uma viagem de poder - e há uma diferença. Um líder espera até que o calor do momento tenha passado para que ele ou ela possa pensar de forma sólida sobre a situação antes de chegar a uma conclusão.

Um verdadeiro líder tem consciência do que não sabe.

É perigoso quando alguém afirma "conhecer tudo". Um bom líder está bem com não ter todas as respostas, e sabendo que vão encontrar as pessoas que fazem. Eles não veem isso como uma fraqueza - porque não é. É apenas parte do processo.

Um verdadeiro líder nunca quer ser a pessoa mais inteligente da sala.

Se alguém contrata pessoas ou se envolve com pessoas menos qualificadas do que elas simplesmente para permanecer em posição de poder, então elas se sentem ameaçadas. Você nunca quer ser a pessoa mais inteligente da sala - e se você for, você está no lugar errado. Os grandes líderes sabem disso e procuram cercar-se de mestres nos seus ofícios. O trabalho do líder, então, é "tocar a orquestra".

Um líder real comemora o processo tanto quanto as recompensas.

Os verdadeiros líderes sabem que a grandeza não é algo que acontece imediatamente. A grandeza é o resultado de horas, dias, semanas de prática e esforço diligentes. Eles celebram o processo e a agitação do dia a dia, tanto quanto fazem o grande final.

Um líder real dá feedback construtivo, não negativo.

Existe uma diferença entre "crítica construtiva" e negatividade simples. As pessoas que vêm a negatividade não estão fazendo nada para ajudar ninguém. Um grande líder procura maneiras de ajudá-lo, e não maneiras de destruir os outros no processo.

Um verdadeiro líder faz o que tem que ser feito.

Quem diz: "Esse não é o meu trabalho", não é um exemplo. Sim, as pessoas precisam permanecer na sua e ser responsáveis pelo seu próprio trabalho, mas quando há um incêndio e todas as mãos no convés, um líder não recua e diz: "Todos juntos, temos um incêndio para controlar." Eles conseguem trabalhar com eles.

Um líder real cultiva uma cultura positiva.

Ser orientado para resultados é ótimo, mas uma cultura que produz resultados tem que ser saudável de alguma forma. E criar essa cultura dá muito trabalho. Um grande líder sabe que eles não são o centro das atenções, e o que é mais importante é criar um ambiente onde os outros se sintam capacitados para ter sucesso, trazer ideias para a mesa e pensar por si

Um líder verdadeiro sempre encontra uma maneira.

Qualquer um que diga: "É impossível. Não podemos", não é adequado para liderar. Um verdadeiro líder sabe que sempre existe uma maneira. Pode não ser a forma como alguém originalmente planejou, mas é uma maneira. Os grandes líderes encontram as estradas menos percorridas e fazem o que quer que seja necessário para conseguir contornar os obstáculos à frente.

Mas será que ser um líder consiste em apenas seguir novos passos básicos?

Toda vez que vejo essas coisas fico um tanto receoso. Por isso, fui atrás de fontes mais confiáveis do que o artigo sobre as 9 características de um líder que encontrei no site Entrepreneur. E quem é a fonte que adoro beber quando o assunto é líder? Peter Scholtes.

Os especialistas falam sobre diferentes tipos de liderança - Liderança Situacional, Liderança Adaptativa, Liderança de Nível Cinco, Liderança Emocional, Liderança Baseada em Evidência, Liderança de Servos e muitos outros. Em um mundo cada vez mais complexo e em rápida mudança - com todos os tipos de conselhos diferentes sobre Liderança - como podemos permanecer fiel a nós mesmos (nossa ética e valores), ao mesmo tempo em que podemos nos adaptar o suficiente para garantir que nós e as pessoas que lideramos, podem prosperar e sobreviver?

No trabalho do Dr. W. Edwards Deming, descobrimos que cerca de 80% do desempenho sustentável é devido ao "sistema" e não ao indivíduo. No entanto, Deming estava muito consciente da influência de certos indivíduos, nomeadamente líderes. Os 14 Pontos de Deming e sua Nova Filosofia de Liderança, conforme descrito em seu Sistema de Saber Profundo, relacionam-se diretamente com as crenças, ações e comportamentos de liderança de uma forma ou de outra.

Qual a relação entre o líder e o sistema?

Quantas vezes percebemos que uma organização em que estamos envolvidos parece mudar quando um novo CEO é nomeado? E, na nossa carreira na empresa, com que frequência nossas próprias tentativas de "Liderança" foram fúteis porque foram "mortas" pelo sistema?

Quantas pessoas inovadoras, criativas e inteligentes você conheceu em sua vida que abandonaram a tentativa de liderar a mudança, porque era difícil demais? Talvez a questão mais importante é:

O que alguns líderes realmente influentes fizeram de diferente, para serem um sucesso, mesmo que fossem líderes pela ocasião e não por posição hierárquica?

Três dos 14 pontos de Deming vem à mente como o link para garantir que as organizações prosperem e sobrevivem por meio da Liderança esclarecida.

• Ponto 7. Fomentar a liderança. O objetivo de um supervisor é maximizar a qualidade de pessoas e máquinas. Reformar as técnicas de supervisão, tanto dos executivos quanto da equipe de produção. O líder, tem de mudar o foco do trabalho do supervisor.


• Ponto 8. Eliminar a sensação de medo para que todos possam trabalhar de forma eficaz.


• Ponto 12. Eliminar as barreiras que privam o funcionário de se orgulhar da qualidade de seu trabalho. Os supervisores devem orientar- se não por números, mas pela qualidade e eliminar as barreiras que privam executivos e engenheiros do direito de se orgulhar da qualidade de seu trabalho. Isto significa abolição da administração por objetivos e das avaliações de mérito anuais.

Para este autor, o ponto 8 é o ponto-chave para líderes e gerentes agora, enquanto tentamos escapar da recessão econômica. De fato, talvez o trabalho dos líderes agora seja expulsar o medo para que todos possam trabalhar efetivamente para seus semelhantes e para o planeta como um todo.

Isso levanta a questão:

O que todos podem fazer para promover organizações mais eficazes - não importa se eles são "líderes" por título ou por influência?

A Estratégia da Petúnia na Plantação de Cebolas

Navegar na interação do "sistema" e do “líder” não é um desafio trivial. O poder de um sistema para mudar o comportamento das pessoas é extremamente forte. Certamente, não é coincidência de que muitas pessoas que são pesquisadores da área de Sistemas descobrem que a transição do pensador tradicional silo-linear para o pensador global-sistêmico revela inconsistências e problemas com os métodos de gerenciamento prevalecentes (não Deming). Isso muitas vezes leva a tensões e frustrações internas que o indivíduo em questão pode mudar de emprego e/ou fazer outras mudanças significativas em suas vidas.

Esse sentimento de ser "um pino redondo em um buraco quadrado" - de ser uma petúnia em um saco de cebolas - pode criar estresse ou uma ligação à ação. Ficar em uma organização, sabendo que o sistema é "errado" sem ser puxado para esse "erro", é um grande desafio. Claro, também é um desafio deixar um sistema que já foi confortável para você - para um novo sistema (porque é muito difícil ou desconfortável permanecer no sistema existente).

Peter R. Scholtes era um colega do Dr. Deming, e o autor do Times da Qualidade e Manual do Líder. Scholtes aprecia as petunias e a sua situação de "solitárias de baixo nível, em cubículos, pensando em sistemas [pessoas] tentando introduzir a Nova Filosofia da Liderança para aqueles enraizados em uma plantação de cebola que vivem uma filosofia de gestão obsoleta". Scholtes fornece sugestões para inspirar petúnias - e para o que fazer quando você se encontrar no meio de uma plantação de cebolas.

Como inspirar as petúnias?

Petúnias inspiradoras - pessoas que fizeram a diferença - aparecem ao longo da história, em todas as nações e contextos. Alguns dos favoritos deste autor são Florence Nightingale, Madre Theresa, Nelson Mandela e Rosa Parks.

Se a apreciar as Petúnias de Scholtes, ajudar você a agir, talvez pense na ação pequena, mas destemida de Rosa Parks ao se recusar a se afastar do banco no ônibus. O que parece ter feito a diferença não foi apenas o determinado ato de "desobediência civil" de Rosa, mas também a colaboração com outros para criar um movimento.

Se nos atrevemos, todos podemos ser líderes e mudar os sistemas dentro dos quais nos encontramos. Se nos atrevemos, somos muito mais poderosos do que sabemos. Se nos atrevemos e se colaborarmos com os outros (o que também não é uma bravura insignificante), podemos levar mais mudanças positivas do que jamais sonhamos ser possível.

O que podemos concluir sobre o papel do líder?

Embora a maior parte do desempenho dos indivíduos seja devida ao sistema e não ao indivíduo, os líderes podem influenciar o sistema. Na verdade, esse é o papel deles. Se desejamos ser grandes líderes, então precisamos criar um ambiente onde as pessoas estejam livres do medo que os impede de se esforçar para mudanças que são melhorias. Mesmo sem muita experiência, podemos ser grandes líderes ao olhar através das lentes que Deming e Scholtes fornecem, e não ter medo de nos esforçarmos para tornar o lugar onde trabalhamos melhor e trabalhar para tornar o mundo um lugar melhor.

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