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Segurança Do Trabalho

11/03/2025

Análise Preliminar de Risco (APR): passo a passo

Prevenir acidentes e garantir a segurança no ambiente de trabalho não depende apenas de protocolos, mas de uma avaliação contínua dos riscos. A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma ferramenta utilizada para identificar perigos antes que eles se tornem um problema real.

Essa análise é amplamente adotada em setores como indústria, construção civil e logística, onde pequenas falhas podem resultar em acidentes graves e prejuízos operacionais. A aplicação da APR ajuda equipes a visualizar cenários de risco, definir medidas preventivas e garantir um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.

Neste guia, você verá como funciona a APR, quem deve aplicá-la e quais etapas são fundamentais para um levantamento preciso dos riscos. Além disso, conhecerá ferramentas que auxiliam no monitoramento e revisão dessa análise, garantindo que a segurança no trabalho seja uma prática constante.

O que é Análise Preliminar de Risco (APR)?

Análise Preliminar de Risco (APR) é um método usado para antecipar problemas antes que eles aconteçam. O foco está em identificar perigosdefinir medidas para reduzir impactos negativos. Esse processo faz parte da rotina de empresas que lidam com atividades operacionais, especialmente em setores como indústria, construção civil e logística.

A aplicação da APR permite que equipes visualizem cenários de risco antes da execução das tarefas. Isso contribui para decisões mais seguras e uma operação mais eficiente. Antecipar riscos evita acidentes e reduz custos com correções emergenciais.

Objetivos da Análise Preliminar de Risco

APR tem um papel direto na segurança das operações. Os principais objetivos incluem:

Esses pontos fazem da APR uma ferramenta indispensável na rotina de quem precisa garantir um ambiente de trabalho seguro e produtivoVocê já viu alguma situação em que a falta dessa análise causou problemas?

Quem é responsável por emitir a Análise Preliminar de Risco (APR)?

APR deve ser elaborada por profissionais que conhecem os riscos das atividades operacionais. Normalmente, essa responsabilidade recai sobre:

A definição do responsável pode variar conforme o setor e o porte da empresa. O importante é que a APR seja elaborada por alguém que conheça os processos, os riscos envolvidos e as medidas de controle necessárias.

APR é uma ferramenta essencial para evitar falhas e manter a segurança no trabalho. No curso gratuito da FM2S de Fundamentos da Gestão da Qualidade, você aprende como estruturar processos eficientes e reduzir riscos.

6 etapas para realizar uma Análise Preliminar de Risco

Análise Preliminar de Risco (APR) segue uma estrutura organizada para garantir um levantamento preciso dos perigos envolvidos em cada atividade. A divisão do processo em etapas facilita a identificação de falhas e a definição de medidas preventivas.

1. Identificação da atividade

O primeiro passo é definir qual atividade será analisada. Isso envolve descrever o que será feito, onde será executado e quais equipamentos ou materiais estão envolvidos. A clareza nessa etapa evita omissões e garante que todos os riscos sejam considerados.

Atividades descritas de forma genérica podem gerar análises superficiais. Para ter maior precisão na prevenção de acidentes, o ideal é especificar cada operação, considerando variáveis como ambiente, procedimentos e interação entre pessoas e máquinas.

2. Divisão da atividade em etapas

Após identificar a atividade, é necessário dividi-la em partes menores. Esse detalhamento permite uma avaliação mais precisa, reduzindo a chance de falhas passarem despercebidas.

Cada tarefa dentro da operação deve ser analisada separadamente, desde a preparação até a finalização. Isso facilita a identificação de pontos críticos, ajudando a definir ações preventivas para cada fase do processo.

A segmentação também contribui para a padronização da APR, tornando a aplicação mais eficiente e melhorando a compreensão dos envolvidos.

3. Identificação dos riscos associados

Depois de dividir a atividade em etapas, o que deve ser feita é a identificação dos possíveis riscos presentes em cada uma delas. O foco aqui é mapear situações que possam comprometer a segurança dos trabalhadores, equipamentos e processos.

Os principais métodos utilizados incluem:

A identificação dos riscos precisa ser detalhada para que as medidas de controle sejam eficazes. Cada etapa da atividade deve ser analisada considerando fatores físicos, químicos, ergonômicos e operacionais.

4. Avaliação e classificação dos riscos

Após a identificação, de cada risco que precisa ser avaliado e classificado conforme a probabilidade de ocorrência e o impacto que podem causar. Esse processo ajuda a definir prioridades e orientar a aplicação de medidas preventivas.

Os critérios mais comuns incluem:

Uma ferramenta amplamente utilizada nesse processo é a matriz de risco, que cruza a gravidade e a probabilidade do evento, classificando-o em baixo, médio ou alto risco. Esse método permite uma visão objetiva sobre quais pontos exigem atenção imediata.

A classificação correta garante que as ações preventivas sejam proporcionais à gravidade do risco. Quanto maior o impacto e a frequência, maior deve ser a prioridade na adoção de medidas de controle.

5. Definição e implementação de medidas preventivas

Depois de avaliar os riscos, o próximo passo é desenvolver e aplicar medidas preventivas. O objetivo é eliminar ou reduzir ao máximo os perigos identificados. Para isso, é necessário escolher estratégias eficazes e adaptadas à realidade da operação.

As principais abordagens incluem:

Ferramentas que auxiliam na implementação das medidas preventivas

A implementação dessas ações deve ser acompanhada de perto para garantir que sejam aplicadas corretamente e tragam os resultados esperados.

6. Monitoramento e revisão contínua

A segurança no trabalho não é estática. Mesmo após a adoção das medidas preventivas, é necessário monitorar sua eficácia e revisar a APR periodicamente. Mudanças no ambiente, novas tecnologias ou ajustes nos processos podem exigir atualizações.

Algumas práticas para garantir essa revisão contínua incluem:

Ferramentas que auxiliam no monitoramento e revisão da APR

A revisão da APR deve ser um processo contínuo. O que foi eficaz hoje pode não ser suficiente amanhã. A adaptação constante garante um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.

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