Como se dá a carreira dos Green Belts?
Como é a carreira dos Green Belts?
Aqui é o Virgílio, fundador e CEO da FM2S, e estou aqui para te contar um pouco sobre a minha história e como o Lean Seis Sigma mudou a minha vida e de muitos ao meu redor! Espero que minha história te inspire a buscar cada vez mais o conhecimento! Vamos lá:
Há 10 anos, era estagiário de um grande banco de atacado e trabalhava na área de Projetos e Processos, antiga O&M. Na época, tinha 21 anos e vários sonhos, principalmente relacionados a melhorar processos. Quando passei no processo seletivo, era só alegria, pois teria a possibilidade de começar a fazer isto. No primeiro dia, a realidade encontrada era bem diferente da que me foi vendida e, os projetos de melhoria participei, pareciam mais um esforço de tentativa e erro do que um projeto em que as disciplinas de tempo, método e foco eram seguidas. Após um ano, resolvi sair e dedicar-me aos estudos de melhoria e lá se vão 9 anos nesta vida além de um mestrado e um doutorado.
O que aprendi depois de 10 mil horas?
Depois de 10 mil horas de aulas e umas 6 mil horas de consultoria, posso afirmar: "o Six Sigma moldou minha carreira". Como especialista Green Belt/Unicamp, me destaquei e fui convidado a fazer o Black Belt também na instituição, pelo meu grande professor. Lá, aprendi muito sobre o assunto e fui convidado a participar da fundação de sua segunda consultoria e escola. Período muito bom de bastante aprendizado. Além das aulas na Extensão da Unicamp, lecionei na Engenharia de Produção da Policamp, durante 4 anos, chegando inclusive a ser convidado como paraninfo.
Desta época, lembro-me de Green Belts e Black Belts que pessoalmente treinei e hoje são destaque nas empresas em que atuam. Para exemplificar, cito Albert Nyholt e Gustavo Braghetti, dois interessados alunos que conheci na época da Engenharia de Produção e que são meus parceiros de projetos até hoje, discutindo juntos, estratégias para melhorar. Albert, que conheci na época que era analista de processos e hoje, após concluir seu Green e Black conosco, alcançou o comando do pilar educação e treinamento do WCM da Tetrapak na Planta de Ponta Grossa. Braghetti, por sua vez, conheci quando era analista I da Merck e hoje, é coordenador do Brasil e Argentina de Projetos e Supply Chain.
Vale mencionar, quando falamos no WCM, outro grande Black Belt – Alessandro Olinger. Ele líder do pilar de manutenção autônoma na Tetra e chegou à posição global de chefe do pilar e dos sistemas de Qualidade na Suécia. Histórias assim servem de motivação para mostrar o que trabalho duro e conhecimento em melhoria fazem na vida das pessoas.
Também, recordo-me do Jeandré Vilela, que depois do curso assumiu cargos de supervisão na área. Poderia falar também, do Adriano Araújo, grande engenheiro que se transformou a maneira de gerir suas equipes depois que fez o Green Belt e o Black Belt.
Além dos meus alunos da indústria, alguns da área de serviços também me chamaram a atenção quando fizeram o Green Belt. Adriana Arruda, foi um exemplo. Uma jornalista Green Belt, que após o curso, conseguiu estruturar vários projetos de melhoria dentro da área na qual trabalhava, ajudando o Desafio Unicamp a alcançar alguns recordes.
Nesta linha, cito uma ex-gerente de qualidade e agora servidora pública Green Belt, Lilian Fosco. E por último, Luiz Marangoni que conheci especialista, em transição de carreira e hoje é um Gerente Geral, Black Belt, de uma grande operação logística.
Estes são alguns relatos que mostram a progressão de carreira de quem investe no Six Sigma tornando-se Green Belt e depois, Black Belt. Eles podem mudar de empresas, empregos e até mesmo cidades, mas uma coisa é geral: se aprenderem e levarem os estudos a sério aplicando o que viram, terão resultados sólidos.
Com 10 mil horas como professor, não seria possível entrar em contato com todos os brilhantes alunos que passaram por meus cursos, mas agradeço-os bastante. Pude lhes ensinar várias coisas, mas como acredito que o aprendizado é de mão dupla, aprendi bastante. É a visão da carreira de um green belt.
E, quando perguntei sobre o valor que viam no Green Belt que ministrei a eles, a maioria disse-me da didática, do conteúdo de qualidade, dos exemplos práticos e da formação acadêmica dos nossos professores. Na FM2S, temos como valor a aplicação das ferramentas, mas com forte base técnico-cientifica com o mote "da teoria à prática, em 5 minutos". Nossos professores são doutores na área ou mestres. E sempre, preocupamo-nos em dizer a verdade ao aluno. Todas as menções às disciplinas que leciono nos cursos de extensão, podem ser conferidas por meio de uma simples pesquisa no Google, assim como os artigos e trabalhos publicados. Por isto, quando vemos que 96 pessoas nos endossaram no Linkedin, fico feliz com o reconhecimento.
Por último, relato aqui minha experiência, só possível pela escolha da carreira em melhoria. Comecei como empreendedor e professor. Depois, aos 29 anos fui convidado para assumir a gerência de Melhoria de uma grande empresa. Foi uma experiência interessante, pois pude criar uma empatia com meus clientes como nunca havia conseguido. Pude entender os desafios e as dificuldades enfrentadas na implantação do Modelo de Melhoria na empresa. Este ano, retornei a carreira de empreendedor com a missão criar um curso diferente. Um curso em que além de apostilas e slides, o aluno sai com templates e ferramentas que o ajudem na prática do dia-a-dia, pois a vida nas grandes corporações é muito diferente da vida do laboratório ou da academia. Meus alunos falavam de dificuldades que só vi serem reais, depois da experiência como gerente. carreira de um green belt