Como se dá a carreira dos Green Belts?
Carreira

15 de maio de 2020

Última atualização: 31 de outubro de 2022

Como se dá a carreira dos Green Belts?

Como é a carreira dos Green Belts?

Aqui é o Virgílio, fundador e CEO da FM2S, e estou aqui para te contar um pouco sobre a minha história e como o Lean Seis Sigma mudou a minha vida e de muitos ao meu redor! Espero que minha história te inspire a buscar cada vez mais o conhecimento! Vamos lá:

Há 10 anos, era estagiário de um grande banco de atacado e trabalhava na área de Projetos e Processos, antiga O&M. Na época, tinha 21 anos e vários sonhos, principalmente relacionados a melhorar processos. Quando passei no processo seletivo, era só alegria, pois teria a possibilidade de começar a fazer isto. No primeiro dia, a realidade encontrada era bem diferente da que me foi vendida e, os projetos de melhoria participei, pareciam mais um esforço de tentativa e erro do que um projeto em que as disciplinas de tempo, método e foco eram seguidas. Após um ano, resolvi sair e dedicar-me aos estudos de melhoria e lá se vão 9 anos nesta vida além de um mestrado e um doutorado.


O que aprendi depois de 10 mil horas?

Depois de 10 mil horas de aulas e umas 6 mil horas de consultoria, posso afirmar: "o Six Sigma moldou minha carreira". Como especialista Green Belt/Unicamp, me destaquei e fui convidado a fazer o Black Belt também na instituição, pelo meu grande professor. Lá, aprendi muito sobre o assunto e fui convidado a participar da fundação de sua segunda consultoria e escola. Período muito bom de bastante aprendizado. Além das aulas na Extensão da Unicamp, lecionei na Engenharia de Produção da Policamp, durante 4 anos, chegando inclusive a ser convidado como paraninfo.

Desta época, lembro-me de Green Belts e Black Belts que pessoalmente treinei e hoje são destaque nas empresas em que atuam. Para exemplificar, cito Albert Nyholt e Gustavo Braghetti, dois interessados alunos que conheci na época da Engenharia de Produção e que são meus parceiros de projetos até hoje, discutindo juntos, estratégias para melhorar. Albert, que conheci na época que era analista de processos e hoje, após concluir seu Green e Black conosco, alcançou o comando do pilar educação e treinamento do WCM da Tetrapak na Planta de Ponta Grossa. Braghetti, por sua vez, conheci quando era analista I da Merck e hoje, é coordenador do Brasil e Argentina de Projetos e Supply Chain.


Vale mencionar, quando falamos no WCM, outro grande Black Belt – Alessandro Olinger. Ele líder do pilar de manutenção autônoma na Tetra e chegou à posição global de chefe do pilar e dos sistemas de Qualidade na Suécia. Histórias assim servem de motivação para mostrar o que trabalho duro e conhecimento em melhoria fazem na vida das pessoas.

Também, recordo-me do Jeandré Vilela, que depois do curso assumiu cargos de supervisão na área. Poderia falar também, do Adriano Araújo, grande engenheiro que se transformou a maneira de gerir suas equipes depois que fez o Green Belt e o Black Belt.


Além dos meus alunos da indústria, alguns da área de serviços também me chamaram a atenção quando fizeram o Green Belt. Adriana Arruda, foi um exemplo. Uma jornalista Green Belt, que após o curso, conseguiu estruturar vários projetos de melhoria dentro da área na qual trabalhava, ajudando o Desafio Unicamp a alcançar alguns recordes.

Nesta linha, cito uma ex-gerente de qualidade e agora servidora pública Green Belt, Lilian Fosco. E por último, Luiz Marangoni que conheci especialista, em transição de carreira e hoje é um Gerente Geral, Black Belt, de uma grande operação logística.


Estes são alguns relatos que mostram a progressão de carreira de quem investe no Six Sigma tornando-se Green Belt e depois, Black Belt. Eles podem mudar de empresas, empregos e até mesmo cidades, mas uma coisa é geral: se aprenderem e levarem os estudos a sério aplicando o que viram, terão resultados sólidos.


Com 10 mil horas como professor, não seria possível entrar em contato com todos os brilhantes alunos que passaram por meus cursos, mas agradeço-os bastante. Pude lhes ensinar várias coisas, mas como acredito que o aprendizado é de mão dupla, aprendi bastante. É a visão da carreira de um green belt.

E, quando perguntei sobre o valor que viam no Green Belt que ministrei a eles, a maioria disse-me da didática, do conteúdo de qualidade, dos exemplos práticos e da formação acadêmica dos nossos professores. Na FM2S, temos como valor a aplicação das ferramentas, mas com forte base técnico-cientifica com o mote "da teoria à prática, em 5 minutos". Nossos professores são doutores na área ou mestres. E sempre, preocupamo-nos em dizer a verdade ao aluno. Todas as menções às disciplinas que leciono nos cursos de extensão, podem ser conferidas por meio de uma simples pesquisa no Google, assim como os artigos e trabalhos publicados. Por isto, quando vemos que 96 pessoas nos endossaram no Linkedin, fico feliz com o reconhecimento.


Por último, relato aqui minha experiência, só possível pela escolha da carreira em melhoria. Comecei como empreendedor e professor. Depois, aos 29 anos fui convidado para assumir a gerência de Melhoria de uma grande empresa. Foi uma experiência interessante, pois pude criar uma empatia com meus clientes como nunca havia conseguido. Pude entender os desafios e as dificuldades enfrentadas na implantação do Modelo de Melhoria na empresa. Este ano, retornei a carreira de empreendedor com a missão criar um curso diferente. Um curso em que além de apostilas e slides, o aluno sai com templates e ferramentas que o ajudem na prática do dia-a-dia, pois a vida nas grandes corporações é muito diferente da vida do laboratório ou da academia. Meus alunos falavam de dificuldades que só vi serem reais, depois da experiência como gerente. carreira de um green belt

 

Equipe FM2S

Equipe FM2S

A FM2S Educação acelera a carreira profissional de seus alunos