Missão Black Belt: o que você precisa para chegar lá
Seis Sigma

15 de dezembro de 2016

Última atualização: 25 de janeiro de 2023

Missão Black Belt: o que você precisa para chegar lá

Missão Black Belt: você deseja tornar-se um Black Belt de sucesso? Gostaria de saber o que fazer para seguir esse caminho? Este é o nosso objetivo no artigo de hoje, contar um pouco sobre quais são as considerações de uma empresa na hora de escolher quem ocupará a cadeira de Black Belt. Preparados?



Desenvolvimento de habilidades gerenciais


Em algumas empresas, umas das finalidades do desenvolvimento de Black Belts é a de aprimorar as habilidades de gerentes e líderes atuais/futuros. Nestes casos, candidatos à missão Black Belt são selecionados principalmente dentre as fileiras existentes, e são geralmente designados para liderar um projeto de melhoria. Pessoas colocadas em cargos de Black Belt recebem oportunidades para promoção depois que terminarem a missão black belt.



Prós



  • Põe pessoas com experiência direta da organização e de seus processos para trabalhar em oportunidades de melhoria.

  • Engaja os gerentes de nível médio diretamente no esforço Seis Sigma designando-os para projetos.

  • Black Belts selecionados de dentro da organização geralmente já tem familiaridade com a política e as pessoas na organização, o que significa que podem selecionar membros de equipe, trabalhar mais eficazmente com Patrocinadores, e assim por diante.

  • Se os Black Belts forem bem conhecidos e respeitados, podem ajudar a convencer outros na empresa do valor do sistema Seis Sigma.

  • Adiciona o conhecimento e as habilidades básicas do Seis Sigma no talento gerencial


Contras



  • Pode desviar talento gerencial existente ou promissor das operações do cotidiano.

  • Pode prolongar o tempo na rampa de acesso necessário para treinar e familiarizar Black Belts com métodos Seis Sigma.


Missão Black Belt: Especialização


Outra abordagem é estabelecer o Black Belt como cargo permanente e caminho de carreira. Empresas que tem isto como prioridade tenderão a contratar, ou selecionar e treinar, pessoas com habilidades e aptidões focalizadas em Seis Sigma. Embora possam liderar um projeto, o papel geralmente se encaixa melhor sob o título de “Coach Seis Sigma”, e seu avanço seria dentre as fileiras do grupo “especialista” Seis Sigma. Se a sua missão Black Belt for seguir carreira na área, prefira empresas que tem esta abordagem.



Prós



  • Permite que o conhecimento especializado de Seis Sigma seja aplicado a projetos imediatamente (de pessoas contratadas).

  • Permite elevar o nível de rigor do treinamento.

  • Mantém recursos treinados em Seis Sigma focalizados e projetos e iniciativas sancionadas, em vez de dispersá-los pela organização.

  • Pode permitir um maior número de projetos, se cada uma da missão Black Belt puder assumir múltiplos projetos.


Contras



  • Black Belts tecnicamente orientados podem possuir menos conhecimentos ou experiência organizacionais.

  • Não permite a oportunidade de “semear” as fileiras gerenciais e profissionais com líderes de projetos Seis Sigma experimentados e treinados.


Mix


Algumas empresas adotam um mix destas duas abordagens, o que frequentemente funcionar melhor. Selecionar alguns Black Belts dentre os grupos gerenciais e profissionais existentes, e selecionar outros ou trazer outros de fora especificamente para serem os “músculos” técnicos do Seis Sigma.


Quer começar a executar sua Missão Black Belt? Comece pelo White Belt e siga o caminho... Vale a pena!

Virgilio F. M. dos Santos

Virgilio F. M. dos Santos

Sócio-fundador da FM2S, formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp (2006), com mestrado e doutorado na Engenharia de Processos de Fabricação na FEM/UNICAMP (2007 a 2013) e Master Black Belt pela UNICAMP (2011). Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da UNICAMP, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.