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Melhoria de Processos

21 de setembro de 2019

Última atualização: 21 de fevereiro de 2025

Aprenda cinco maneiras de superar gargalos nos negócios

No início, as empresas sempre começam suas projeções de forma mais otimista. Todos os empreendedores esperam crescer, superar obstáculos e escalar novas alturas dia após dia. Contudo, realizar isso não é tão simples assim. 

Os gargalos no negócio são inevitáveis em um momento ou outro e, geralmente, são os responsáveis pela baixa taxa de sucesso. Mesmo em empresas já estabelecidas enfrentam gargalos durante seu ciclo de vida e, caso não sejam bem gerenciadas, têm potencial de atrapalhar o crescimento e talvez até destruir a própria empresa. 

Visto isso, neste blog iremos explorar os cinco gargalos em potencial nos negócios e como se preparar contra eles. 

1. Má gestão financeira

Ficar sem dinheiro é um dos maiores medos para startups e empresas consolidadas. A incerteza sobre o que fazer caso o orçamento se esgote antes de alcançar um equilíbrio é o tipo de preocupação que pode vir a tirar o sono de qualquer empreendedor, e com razão.  

Felizmente, hoje já existem diversas opções para manter o fluxo de caixa ativo. Bancos e empresas de capital de risco continuam sendo fontes tradicionais de financiamento, mas existem alternativas como o financiamento coletivo e investidores-anjo também se destacam. O crowdfunding, além de levantar fundos diretamente com o público-alvo, oferece feedbacks valiosos sobre o interesse do mercado no produto ou serviço. 

Conforme a empresa cresce, ter capital disponível se torna essencial para automatizar o marketing, investir em vendas e desenvolver produtos ou serviços avançados. Muitas empresas buscam migrar do CapEx (despesas de capital) para o OpEx  (despesas operacionais), pois isso permite financiar o crescimento usando a receita gerada pelo próprio negócio. O CapEx, por sua natureza fixa e elevada, muitas vezes se torna um gargalo no processo de expansão. 

A boa notícia é que essa transição tem se tornado mais viável graças à nuvem. O modelo pay-as-you-go (pague conforme o uso) permite que as empresas controlem melhor seus custos operacionais. Atualmente, quase todas as atividades de produtividade, desde o armazenamento de dados até o desenvolvimento, colaboração em equipe, comunicação e gestão de projetos, podem ser gerenciadas em plataformas na nuvem, oferecendo mais flexibilidade e escalabilidade para o crescimento do negócio. 

2. Gerenciamento de tempo ineficiente

Já sentiu que o dia não tem horas suficientes? Ou aquela vontade insistente de adiar tarefas importantes? A má gestão de tempo  é um desafio comum e um dos gargalos mais persistentes nos negócios. 

O erro mais frequente na abordagem do gerenciamento de tempo é a tentativa de encaixar o máximo de tarefas no menor espaço possível. Afinal, isso não seria sinônimo de “eficiência”? Porém, uma pergunta mais produtiva seria: “por que superestimei minha capacidade de concluir essas tarefas?”. Se conseguíssemos fazer uma avaliação realista do volume de trabalho, poderíamos alocar o tempo necessário e, assim, o problema de gestão do tempo seria minimizado. 

Além de compreender quanto tempo cada atividade realmente demanda, muitas empresas têm dificuldade em monitorá-lo de forma eficiente. É fácil se perder no ritmo acelerado das demandas diárias e perder a noção do tempo disponível. Nesse cenário, a tecnologia pode ser uma grande aliada. Soluções baseadas em nuvem oferecem ferramentas para organizar tarefas, monitorar prazos e manter equipes alinhadas, ajudando a recuperar o controle sobre o tempo e aumentar a produtividade. 

Quer aprender a gerar seu tempo e ferramentas para ter uma boa gestão de tempo? Acesse o e-book gratuito de Gestão de tempo e aprenda mais sobre essa ferramenta valiosa! 

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3. Muitos processos

Os processos empresariais existem para impulsionar a produtividade, padronizar tarefas e facilitar o alcance de resultados. Contudo, quando não são bem gerenciados, podem acabar gerando o efeito oposto: ineficiência e desmotivação. 

Com a rápida expansão  da computação em nuvem, as empresas ganharam acesso a uma infinidade de ferramentas que prometem otimizar o dia a dia corporativo. Não é raro encontrar equipes utilizando dois ou três aplicativos de produtividade simultaneamente apenas para testar qual se adapta melhor às suas rotinas. Essa flexibilidade, embora benéfica, pode se tornar um desafio se não houver uma gestão clara e estratégica. 

À medida que a empresa cresce, seus sistemas e processos tendem a se tornar mais complexos. Porém, o excesso de controles e a padronização exagerada podem levar à microgestão, uma prática que limita a autonomia dos colaboradores e sufoca a criatividade. 

Quando os funcionários se veem obrigados a seguir regras rígidas para cada detalhe de suas atividades, a motivação e a produtividade podem diminuir significativamente.

Por isso, é fundamental encontrar um equilíbrio. Enquanto processos bem definidos são essenciais para tarefas repetitivas e operacionais, atividades que exigem inovação e resolução criativa de problemas demandam mais liberdade e flexibilidade. Empresas que priorizam a autonomia e a valorização das pessoas conseguem engajar suas equipes e impulsionar a performance.

A dica é clara: use processos para facilitar, não para engessar. Foque em soluções que otimizem o trabalho sem limitar o potencial criativo dos colaboradores. Afinal, são as pessoas — e não apenas os sistemas — que impulsionam o sucesso de um negócio.

4. Extinção da sua rede de negócios

Existe um ditado popular no mundo dos negócios que diz: “Sua rede é o seu patrimônio líquido”. E há muita verdade nisso. Um bom networking amplia horizontes e cria oportunidades. Ele permite fechar melhores negócios, acessar informações estratégicas sobre o mercado e a concorrência, recrutar talentos qualificados e abrir portas que, de outra forma, permaneceriam fechadas.

Porém, construir uma rede de valor vai muito além de trocar cartões em eventos ou aumentar a lista de conexões no LinkedIn. O verdadeiro networking é estratégico. Ele deve ser composto por pessoas que agreguem valor ao seu negócio — e, igualmente importante, que possam contar com você quando precisarem. Networking é uma via de mão dupla: exige reciprocidade.

Como construir uma rede eficiente?

  1. Mapeie sua rede atual:
    Comece listando as pessoas que você já conhece. Considere colegas de trabalho, clientes, fornecedores, parceiros, ex-colegas de faculdade e contatos do setor. Analise o que cada conexão faz e como ela pode, direta ou indiretamente, beneficiar sua empresa.

     
  2. Identifique conexões estratégicas:
    Marque os contatos que podem oferecer mais valor ao seu negócio. Eles podem abrir novas portas, compartilhar insights importantes ou apresentar possíveis parcerias. Porém, evite excluir contatos que não parecem imediatamente relevantes — necessidades futuras podem surgir, e redes dinâmicas se adaptam ao longo do tempo.

     
  3. Invista em relacionamentos autênticos:
    O networking eficaz vai além do “interesse imediato”. Construa relacionamentos sólidos, mostre-se disponível e disposto a colaborar. Pessoas tendem a ajudar quem também as apoia.

     
  4. Participe ativamente de eventos e comunidades:
    Fóruns, feiras, eventos do setor e grupos de discussão são ótimos espaços para expandir sua rede. Mas vá além da troca de contatos: busque conversas significativas e mantenha o relacionamento após o evento.

     
  5. Use a tecnologia a seu favor:
    Plataformas como LinkedIn, grupos de networking online e eventos virtuais permitem criar conexões estratégicas sem limitações geográficas. Aproveite essas ferramentas para manter sua rede ativa e atualizada.

     

Lembre-se: networking não é sobre quantidade, mas sobre qualidade. Construa uma rede sólida, baseada em confiança e colaboração mútua, e ela se tornará um dos maiores ativos do seu negócio.

5. Crescimento rápido demais

Quando falamos em crescimento nos negócios, a associação imediata é com sucesso e oportunidades. No entanto, um crescimento acelerado e mal planejado pode se tornar um gargalo perigoso para a empresa. Embora escalar rapidamente pareça uma estratégia atraente para superar concorrentes e alcançar a lucratividade, essa abordagem, quando feita sem cautela, pode gerar riscos significativos.

O perigo do crescimento sem planejamento

Gestores muitas vezes se veem tentados a expandir o negócio o mais rápido possível, mas nem sempre avaliam os impactos dessa decisão em áreas críticas da empresa. O fluxo de caixa consegue sustentar o aumento de custos? A estrutura interna está preparada para absorver a nova demanda? E os clientes atuais, estão recebendo a mesma qualidade de atendimento enquanto a empresa busca novos mercados?

Ignorar essas questões pode comprometer a saúde do negócio. Um exemplo clássico é o caso do Groupon. A empresa revolucionou o mercado com seu modelo de compras coletivas e, rapidamente, se tornou uma gigante do setor. Porém, na tentativa de capitalizar seu sucesso e expandir agressivamente, o Groupon acabou negligenciando seus clientes existentes enquanto focava em atrair novos. O resultado? Insatisfação generalizada, queda no valor das ações e perda de mercado.

Perguntas essenciais antes de escalar sua empresa:

  1. Seu fluxo de caixa suporta o crescimento planejado?
    Crescer demanda investimento. Seja em novos colaboradores, tecnologia ou logística, os custos aumentam. O caixa atual consegue absorver essas demandas sem comprometer a operação?
  2. Sua estrutura está sólida?
    Processos internos mal estruturados podem entrar em colapso sob a pressão de uma expansão rápida. Avalie se sua equipe, tecnologia e cadeia de suprimentos estão preparados.
  3. Seus clientes atuais continuam satisfeitos?
    A busca por novos clientes não pode comprometer a qualidade oferecida aos atuais. A perda de clientes fiéis em troca de novos pode gerar um ciclo insustentável.
  4. Você tem uma estratégia de longo prazo?
    Crescer por impulso, sem um plano sólido, aumenta o risco de falhas. Uma estratégia bem definida considera escalabilidade, riscos e pontos críticos.

Cresça de forma sustentável

O crescimento saudável exige planejamento, estrutura e análise constante. A busca por resultados rápidos não deve comprometer a qualidade, a cultura organizacional ou a experiência do cliente. Muitas vezes, crescer devagar, mas com segurança, é a estratégia mais inteligente.

No fim, o segredo está no equilíbrio: expandir sem perder o controle. A escalada bem-sucedida não é aquela que acontece mais rápido, mas sim a que se mantém firme a longo prazo.

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Equipe FM2S

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