Como começou o sucesso empresarial?
No coração do processo, da revolução da melhoria e do sucesso empresarial, está uma ideia expressada há cerca de 400 anos por Sir Francis Bacon. Ele era Lord e Chanceler da Inglaterra, um ilustre filósofo da ciência, e um homem de tanta estatura que seria creditado por alguns como escritor das peças de Shakespeare.
Ele disse que "conhecimento é poder". A aplicação dessa afirmação profunda é a seguinte: só crescemos a medida em que conhecemos mais sobre nosso processo, nosso produto, às necessidades de nossos clientes e sobre todas as operações que realizamos: Fabricação; Cobrança; Faturamento; Despacho; E assim por diante. - E somente na medida em que podemos fazer um melhor trabalho, fazer um produto melhor e, assim, agradar nosso cliente mais.
Portanto, produzimos a melhoria do processo e de boa qualidade, sempre quando sabemos mais sobre o que estamos fazendo.
Alguns pensam que só poderíamos aprender mais sobre o que estamos fazendo se tivéssemos mais pessoas e gastássemos mais dinheiro. Mas a boa notícia é que não precisamos seguir essa rota. Isto é, temos três recursos muito importantes sobre os quais podemos aproveitar. Onde todos eles são gratuitos e podemos juntá-los para gerar por várias vezes, as novas informações que precisamos para avançar e ficar à frente. Ou seja, toda essa explicação são consideradas ideias chaves para melhorar todas as: Indústrias; Departamentos públicos; Hospitais; E todas as universidades. Mas na maioria das vezes são trocadas, às vezes, nem utilizadas são.
Quais os três recursos mais importantes para o sucesso empresarial?
Os três recursos referem-se aos seguintes:
- Todos os seres humanos são criativos;
- A operação de qualquer sistema gera informações sobre como ele pode ser melhorado; e
- Planejar os experimentos. E dessa forma podendo aumentar a eficácia do mesmo muitas vezes.
Toda pessoa é criativa? Será?
A característica que mais distingue a humanidade do resto do reino animal é a criatividade. Assim como eu preciso nadar e os pássaros precisam voar, cada ser humano possui criatividade e sente a necessidade de usá-la. Se você tivesse sido capaz de olhar para os cavalos em um campo há 20.000 anos atrás e olhasse para os seus descendentes hoje, eles estariam fazendo as mesmas coisas do que agora. Mas isso não seria verdade para os seres humanos.
Agora, nem todas as pessoas têm o mesmo grau de sofisticação técnica. De fato, como a altura, essa característica terá uma distribuição de frequência em forma de uma curva normal. No passado, apenas uma elite gerencial e cientifica selecionada foi reconhecida como licenciada para usar sua criatividade. Estes eram um pequeno número de pessoas que deveriam estar no lado direito dessa distribuição. Mas a maioria dos problemas não necessita de sofisticação técnica.
Um solucionador de problemas talvez
Esta é uma distribuição parecida com a de Pareto, pois um grande número de problemas que não exigem um alto grau de sofisticação técnica e a frequência caindo quando os problemas se tornam mais desafiadores. Se você olha esses dois diagramas juntos, você vê que, no sistema antigo, jogamos fora a criatividade de um número enorme de pessoas. Você não precisa de qualificações avançadas para definir como garantir que o parafuso direito seja entregue a uma estação de trabalho. ou garantir que os resultados do teste do hospital estejam disponíveis quando um paciente vem para um exame. E, no entanto, tais problemas não só ocorrem, mas persistem, em muitas organizações.
Então, por que, esse vasto meio de resolução de problemas não o utilizaram antes? Foi porque, como disse o Dr. Deming, as pessoas mais próximas do sistema muitas vezes não tinham nenhuma expectativa de que poderia ser melhor, ou qualquer entendimento de como melhorar, e porque acreditavam que não podiam mudar isso.
Como mudar essa visão?
Para melhorar essa situação, é preciso uma filosofia de gestão diferente. Em outras palavras, aquela velha ideia de um grupo de controle de qualidade atuando como inspetor para tal execução da tarefa (desesperadora) de inspecionar a má qualidade, foi trocado pelo conceito de toda a força de trabalho atuando como detetives para descobrir novas formas de construir a boa qualidade no produto.Isto é, no processo de fabricação, enfatizo.
A base necessária para esta mudança foram descritos por W. Edwards Deming em seu livro clássico Saia da Crise (1986). A revolução necessária na filosofia e na prática de gestão não é fácil de realizar, e deve garantir que:
- (a) A melhoria seja a responsabilidade de cada indivíduo;
- (b) Que todos estejam habilitados a assumir essa responsabilidade;
- (c) A coleta e analise de dados usando um conjunto de ferramentas simples de resolução de problemas.
Mas suponhamos por um momento que você já teve uma organização na qual a força de trabalho pode empregar sua criatividade para melhorar o produto e o processo. Como eles vão obter as informações para fazer isso? A resposta é que uma tremenda quantidade de tais informações é gerada pela operação do próprio sistema.
Como um sistema gera informações?
Um sistema é como um transmissor de rádio, exceto que transmite informações em vez de ondas eletromagnéticas. Uma maneira pela qual essa transmissão de informações acontece é por meio da Lei de Murphy. O fato de que "qualquer coisa que possa dar errado, vai dar errado" é outra maneira de dizer que o sistema nos dirá quando há algo de errado com isso e que, se ouvimos, podemos arrumá-lo.
Visto que, se você juntar essas duas coisas - a criatividade de toda a força de trabalho e o fato de que todo sistema gera informações que possam de alguma forma, melhorá-lo - isto é, você possuirá um recurso super poderoso para a melhoria contínua.
Mas como listamos o processo? Como um transmissor de rádio, você não pode ouvir a mensagem que o sistema está enviando a menos que você tenha receptores adequados. Para um sistema operacional, esses receptores são dispositivos simples para coletar e analisar dados: Gráficos; Formulário de coleta de dados; Diagramas de Pareto; Ishikawa; Gráfico de Controle; E assim por diante.
Você pode encontrar essa abordagem com exemplos reais no maravilhoso livro de Ishikawa (1982). Onde essas ferramentas são complementadas pelo planejamento de experimentos (DOE). Os operadores de processos, enfermeiros em hospitais, trabalhadores no governo da cidade, podem aprender a usar essas ferramentas. Elas podem ser usados, por exemplo: Para melhorar um processo de conservas em uma fábrica; A distribuição de medicamentos em um hospital; Como também a questão das licenças de motorista no Departamento de Veículos Motorizados.
Quais os benefícios de envolver a equipe na melhoria?
Os benefícios fornecidos pela participação dos trabalhadores são duplos. A qualidade de melhoria acontece devido a resolução de um número muito grande de problemas, mas também, e talvez igualmente importante, quando a moral cresce no mesmo sentido. Vale ressaltar que, é super satisfatório ter permissão para ser criativo, e em contraste, frustrante ter um tratamento apenas como apenas um simples par de mãos. Como se fosse um pássaro na gaiola, uma vez que tenha superado a sua descrença inicial, deve ter permissão para voar.
Foi dito que mais de 85% dos problemas de qualidade provêm do próprio sistema e que portanto, apenas o gerenciamento podem resolvê-los. Mas, ao criar equipes de resolução de problemas lideradas e encorajadas pela administração, a força de trabalho, em efeito, torna-se parte da gestão e está disponível para ajudar a resolver esses problemas. Um livro excelente sobre a abordagem da equipe, por meio do qual essa ideia pode ser implementada, é o de Scholtes (1988).
Como o planejamento de experimentos ajuda em seu sucesso empresarial?
As ferramentas de melhoria da qualidade até agora discutidas, fornecem formas de ouvir o sistema em sua operação normal e fazer o que ele nos diz para melhorar. Mas os engenheiros e a gestão científica devem abordar questões mais profundas sobre o que aconteceria se tentassem algo diferente. Para descobrir isso, eles precisam experimentar. O método reconhecido de experimentação costumava ser o método "um fator-a-um-tempo" em que cada fator mudou por sua vez mantendo todo o resto constante.
Essa forma de experimentação tornou-se desatualizada no início da década de 1920 quando Ronald Fisher descobriu métodos muito mais eficientes de projetos fatoriais de testes e resultados. Estes foram feitos com o objetivo de incluir: Desenhos fracionários; Matrizes ortogonais; Projetos de parcelas divididas; E métodos de superfície de resposta.
Nesse sentido, para a maioria das organizações, não só é verdade que a atenção insuficiente é dada aos experimentos, mas, muitas vezes, os mesmos são feitos com muita pouca eficiência. Ademais, nem mesmo utilizam o método de um fator-por-vez. Mas apenas escolha e experimente, para você vê a diferença. Pois a extraordinária verdade é que, só 80 anos depois que Fisher inventou o planejamento de experimentos. Devido a isso, ainda não é muito ensinado em escolas de engenharia e ciência em nossas universidades. A indústria deve ajudar a academia a remediar esta situação .
Seu sucesso empresarial
Observe que todas as coisas: A criatividade de toda a força de trabalho; A informação gerada com constância por um processo operacional; E a execução de experimentos de acordo com os princípios do projeto experimental estatístico. - Não custa nada a tentar. Os recursos estão lá, mas mesmo assim, não os utilizam. Eles não exigem a contratação de mais pessoas ou a compra de mais equipamentos.
No entanto, seu uso exige uma profunda reorganização da gestão e treinamento extensivo que envolve despesas de tempo gasto e dinheiro. Da mesma forma, assim como ensinar um homem a pescar, ele poderá providenciar a sua própria comida para o resto de sua vida. Afinal, ensiná-lo o Modelo de Melhoria por meio do Green Belt e Black Belt irá capacitá-lo para estabelecer um sistema de melhoria contínua que nunca acabará, que é sem sombras de dúvidas, um grande fator para seu sucesso empresarial.
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