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27 de dezembro de 2023

O que é Deep Learning? Entenda tudo sobre

 termo "Deep Learning" tem reverberado cada vez mais alto nos corredores da tecnologia, transformando radicalmente a forma como máquinas aprendem e executam tarefas complexas. Neste blog, vamos te explicar os conceitos por trás do Deep Learning, explorando suas raízes, suas aplicações práticas e o impacto que está tendo em diversas indústrias.

O que é Deep Learning?

O Deep Learning é uma subárea avançada da Inteligência Artificial (IA) e do aprendizado de máquina, caracterizada por algoritmos conhecidos como redes neurais artificiais de múltiplas camadas. 

Essas redes são inspiradas pelo funcionamento do cérebro humano e são construídas em uma estrutura hierárquica de camadas, cada uma responsável por aprender diferentes aspectos de um dado ou problema.

A essência do Deep Learning reside em sua capacidade de aprender representações de dados complexas e abstratas. Enquanto métodos tradicionais de aprendizado de máquina exigem engenharia manual de características para transformar dados brutos em formatos mais adequados, o Deep Learning automatiza este processo. Ele descobre não apenas as características necessárias para tarefas como classificação ou regressão, mas também como estas características se relacionam umas com as outras.

As camadas em redes de Deep Learning são compostas de nós, ou neurônios, cada um executando cálculos simples. Quando dados são alimentados na rede, cada camada sucessiva processa a saída da camada anterior, transformando-a gradualmente. 

Por exemplo, em uma tarefa de reconhecimento de imagem, as primeiras camadas podem identificar bordas e cores, enquanto as camadas intermediárias podem começar a reconhecer formas ou padrões mais complexos, e as camadas finais podem identificar objetos específicos.

Um aspecto crucial do Deep Learning é o treinamento dessas redes, que é feito através de um processo chamado retropropagação. Aqui, a rede é alimentada com grandes quantidades de dados e um algoritmo ajusta os pesos das conexões entre os neurônios para minimizar a diferença entre a saída da rede e a resposta desejada. Este processo requer uma quantidade significativa de dados e poder computacional, especialmente para redes com muitas camadas, que são conhecidas como redes neurais profundas.

Além disso, o Deep Learning se beneficia de avanços em hardware, como GPUs e TPUs, que aceleram os cálculos matemáticos necessários. A área tem visto aplicações revolucionárias em diversos campos, incluindo visão computacional, processamento de linguagem natural, diagnósticos médicos, e até na geração de arte e música, demonstrando sua versatilidade e poder.

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Como funciona o Deep Learning na prática?

Como já explicamos antes, o Deep Learning, uma técnica avançada dentro do campo da inteligência artificial, opera por meio de redes neurais artificiais profundas. Estas redes são compostas por camadas de nós, ou neurônios, que imitam a estrutura e o funcionamento do cérebro humano. Cada camada da rede executa operações específicas nos dados que a atravessam, e a profundidade dessas camadas é o que dá ao Deep Learning sua capacidade de aprender características complexas e abstratas dos dados.

O funcionamento do Deep Learning começa com a alimentação de dados brutos na rede e estes dados passam por uma série de transformações à medida que se movem de uma camada para a próxima. Cada camada é responsável por extrair e aprender características cada vez mais abstratas dos dados. Por exemplo, em uma rede neural aplicada ao processamento de imagens, as primeiras camadas podem identificar bordas e cores, enquanto as camadas subsequentes podem aprender a identificar formas e, finalmente, objetos inteiros.

O aprendizado em si ocorre durante o processo de treinamento da rede. Durante o treinamento, a rede é exposta a um grande conjunto de dados, juntamente com as respostas ou resultados desejados. O objetivo é ajustar os pesos das conexões entre os neurônios de tal forma que, quando novos dados forem inseridos, a rede possa prever ou classificar esses dados com precisão. Este ajuste é realizado através de um algoritmo de otimização, geralmente o gradiente descendente, que minimiza uma função de perda — uma medida do quão distante a saída da rede está do resultado desejado.

Lembra que falamos sobre retropropagação? Então, neste método, após a apresentação dos dados de entrada e a propagação através da rede gerando uma saída, o erro (a diferença entre a saída prevista e a real) é calculado. Esse erro é então propagado de volta pela rede, camada por camada, atualizando os pesos de maneira a reduzir o erro na próxima iteração.

Para realizar esses cálculos, o Deep Learning depende fortemente de hardware de alto desempenho, como GPUs (Unidades de Processamento Gráfico), devido à sua capacidade de realizar operações matemáticas paralelas. Isso é especialmente importante considerando a quantidade massiva de dados e a complexidade das redes utilizadas em aplicações reais.

Além disso, técnicas como dropout (onde neurônios aleatórios são ignorados durante o treinamento) e normalização de lote são usadas para melhorar a eficácia e eficiência do processo de treinamento, prevenindo problemas como o overfitting, onde a rede aprende a memorizar os dados de treinamento, mas falha em generalizar para dados novos.

E quais são as aplicações do Deep Learning?

Deep Learning tem revolucionado inúmeras áreas devido à sua capacidade de interpretar e aprender a partir de grandes volumes de dados. Essa tecnologia é aplicada de diversas formas, impactando significativamente vários campos.

Visão Computacional

Um dos usos mais proeminentes do Deep Learning está na visão computacional, que envolve o processamento e análise de imagens e vídeos. Redes neurais convolucionais (CNNs), especializadas em reconhecer padrões visuais, são amplamente utilizadas em tarefas como reconhecimento facial, detecção de objetos, análise de imagens médicas, e processamento de vídeo. 

Estas aplicações vão desde a identificação automática de pessoas em redes sociais até diagnósticos médicos mais precisos por meio de imagens de ressonância magnética ou tomografia.

Processamento de Linguagem Natural (PLN)

O Deep Learning também teve um impacto substancial no PLN, possibilitando avanços em tradução automática, geração de texto, reconhecimento de voz, e análise de sentimentos. Redes neurais recorrentes (RNNs) e, mais recentemente, Transformadores, têm sido fundamentais para modelar sequências de texto e áudio, permitindo que máquinas entendam, interpretem e respondam à linguagem humana com um grau de sofisticação antes inalcançável.

Automação e Veículos Autônomos

As técnicas de Deep Learning são cruciais no desenvolvimento de veículos autônomos. Elas permitem que carros e drones processem e interpretem seu ambiente em tempo real, fazendo decisões de navegação e evitando obstáculos. Isso envolve a integração de visão computacional para reconhecimento de objetos e trajetórias, além de modelagem preditiva para tomar decisões seguras e eficientes.

Reconhecimento de Fala e Assistente Virtual

Você já pediu para Alexa te contar uma piada, né? Pois é, não só ela mas diversas outras assistentes virtuais como Siri, e Google Assistant utilizam Deep Learning para entender comandos de voz e responder de forma inteligente. Isso inclui não apenas o reconhecimento preciso de palavras faladas, mas também a compreensão do contexto e da intenção por trás das palavras.

Análise de Dados e Previsões

O Deep Learning é aplicado em análise preditiva e detecção de anomalias em diversos setores, como finanças, varejo e manufatura. Redes neurais são treinadas para identificar padrões em dados históricos e fazer previsões sobre tendências futuras, riscos de mercado, comportamento do consumidor, entre outros.

Saúde e Pesquisa Biomédica

No campo da saúde, o Deep Learning auxilia na análise de grandes conjuntos de dados genéticos e biomédicos, contribuindo para pesquisas em genética, descoberta de medicamentos e diagnósticos personalizados. Redes neurais podem, por exemplo, identificar marcadores para doenças específicas em imagens médicas ou dados genéticos, acelerando diagnósticos e personalizando tratamentos.

O Deep Learning é uma força transformadora que está moldando o futuro da inteligência artificial. À medida que continuamos a explorar e entender suas nuances, é crucial abordar não apenas os benefícios, mas também os desafios éticos associados. O caminho à frente está repleto de descobertas emocionantes, e o Deep Learning permanecerá na vanguarda da revolução tecnológica. Este é apenas o começo de uma jornada fascinante rumo à inteligência artificial cada vez mais sofisticada e autônoma.

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Equipe FM2S

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