O mapa conceitual é caracterizado como uma ferramenta gráfica de suporte que traz uma representação visual de conceitos ou temáticas. A partir disso, você vai descobrir o que realmente é esse mapa, como ele é organizado, dicas e vantagens que pode trazer para a sua vida pessoal e profissional. Confira!
O que é um mapa conceitual?
Primeiramente, vamos ao conceito.
Assim, o mapa conceitual é uma ferramenta gráfica que traz uma representação visual de alguma coisa. Tudo isso para trazer uma relação entre ideias, temas e conceitos.
Em resumo, traz uma organização esquematizada em caixas ou círculos, chamados de nós, de maneira hierárquica. Todos esses nós estão conectados através de setas ou linhas (os quais são os arcos). Essa conexão pode ser direta, mas todos eles estão ligados a um nó geral.
Além disso, em cada um dos blocos (caixas/círculos) há palavras que vão ajudar na explicação desses conceitos.
Dessa forma, é um mapa que organiza informações a partir de um super tema/conceito para direcionar um pensamento ou ideia.
Esse tipo de mapa é bastante reconhecido no empreendedorismo ou empresas em geral, mas também na rotina, quando existe um propósito a ser alcançado.
Imagine que o seu propósito seja comprar/construir sua casa própria. Para isso, você precisa ter o dinheiro para investir, seja o total ou parte dele (como nos financiamentos).
Abaixo disso há outros fatores que influenciam, como organizar as contas, trabalhar mais, economizar, descobrir onde quer morar, esquematizar quanto precisa ter etc.
Você pode colocar esses tópicos no seu mapa e o nó principal é "construir/comprar uma casa".
Após organizar tudo isso em um mapa, você terá uma estrutura completa daquele tema em uma hierarquia, facilitando a assimilação e alcance do que está ali.
No ensino, esse tipo de esquema facilita o ensino.
Afinal, o nó principal sendo “joint venture”, os nós da estrutura serão: o que é, como funciona, vantagens, exemplos na sociedade, como usar etc.
Resumo prático
Imagine que o mapa conceitual parte de um tema geral a outros mais específicos, que vão explicar esse primeiro.
Como: comportamento>ato em relação a alguma coisa>tem relação emocional>tem relação ambiental>sofre influência das regras socioculturais.
Para que serve um mapa conceitual?
Toda a ideia por trás do mapa não é nada recente. Pelo contrário, começou a ser usado na década de 60 e se manteve completamente atual, ganhando designs mais modernos e até apps para o seu celular.
Pensando na funcionalidade, o mapa conceitual serve para representar de maneira visual uma relação entre ideias e/ou conceitos.
Frequentemente, essa ferramenta visual é usada para esquematizar ideias, passos ou conceitos teóricos em uma hierarquia decrescente usando nós e arcos. No marketing digital, por exemplo, para uma estratégia de carreira ou de ação.
Logo, a função é organizar e facilitar a compreensão acerca de todas as informações que estão disponíveis no mapa.
Quais são os elementos principais
Agora, vamos aos elementos principais do mapa, indispensáveis na hora de construir o seu.
Conceito central
O conceito central é a ideia que vai nortear todo o seu mapa conceitual. Ou seja, todos nós virão a partir desse.
Cabe destacar que o conceito central deve ser quebrado em partes menores, que serão os demais conceitos/ideias/caixas. Logo, tudo se refere a esse nó principal, mesmo que indiretamente.
Esse conceito central será a sua base de trabalho. Ou seja, tudo gira em torno dele. Então, você deve defini-lo de forma clara e produzindo um breve resumo da ideia. O seu conceito pode ser um propósito de vida, problema que quer solucionar, objetivos e mais.
Nós e Arcos
Os nós são as caixas onde você adiciona todos os conceitos, cada um em um círculo, quadrado, elipse ou formatos semelhantes.
Esses nós vão englobar cada um dos conceitos que estarão abaixo do central, delimitando o visual e facilitando a compreensão.
Já os arcos são as linhas ou setas que conectam esses nós, estabelecendo a relação entre eles, direção do “aprendizado” ou mesmo como a linha de raciocínio deve seguir (em relação à direção).
Essas conexões de ideias podem ser feitas através das palavras de ligações, que visam facilitar esse direcionamento. Entre as mais comuns estão “possui”, “deriva de”, “como”, “por exemplo”, “é feito", "representado" etc.
Conceitos
Os conceitos são todas as partes menores do conceito central, ou seja, as divisões e fragmentos dessas ideias.
Para isso, esses conceitos possuem palavras-chave que remetem/ligam-se ao elemento central e vão “esclarecendo” toda a compreensão.
Por exemplo, você fará um mapa do filme de fantasia “A Pedra Filosofal” e seu conceito central é “Harry Potter”. Logo, os demais conceitos podem ser “Rony”, “Hermione”, “Dumbledore”, “Hogwarts”, “Sonserina”, "Grifinória".
Entretanto, se você trocar o conceito central por “Hogwarts”, o conceito “Harry Potter” deixa de ser o centro.
Hierarquia e Definições
A hierarquia é a ordem na qual organiza os conceitos a partir do central. Logo, você adiciona e estrutura todo o mapa, geralmente em uma ordem decrescente. Do conceito central (maior) para os demais conceitos (menores).
Por fim, as definições são os elementos fundamentais de todos os conceitos. Sendo eles facilitadores para memorizar/aprender a informação, um resumo da ideia e mais.
Mapa Conceitual difere de Mapa Mental
Na prática, o mapa conceitual é uma rede de conexões dispostas de forma hierárquica a partir de um conceito central usando nós e arcos.
Mapa mental é uma representação gráfica que utiliza galhos e raízes para organizar os conteúdos. Essa forma um tipo de neurônio ou “árvore”.
No mapa mental não há frases, definições, apenas substantivos.
Vantagens do mapa conceitual
A principal vantagem desses mapas é garantir o fornecimento de informação de maneira estruturada e mais completa.
Da mesma maneira, organiza todo o pensamento criativo, torna o visual interessante, é facilmente direcionado e mostra todas as relações que existem entre os conceitos. Isso estabelece uma ordem.
Além do aprendizado, facilita a compreensão, eleva a produtividade, aprimora aspectos gerais, melhora a criatividade, impulsiona a retenção de informações. Bem como sintetiza informações e mapeia as relações.
Cabe destacar que existem alguns tipos de mapas conceituais que vem surgindo por aí, como:
- Fluxograma: linear e com menos descrições, partindo de um início e tendo um fim;
- Teia de Aranha: um pouco parecido com o mapa mental e focado em conceitos mais generalistas, mas com menos ligações;
- Hierárquico: mapa mais padrão e comum, que parte de um conceito central com definições e conceitos.
Como fazer um mapa conceitual
O passo-a-passo de como fazer um mapa conceitual parte de cinco tópicos práticos.
Primeiramente, você escolhe o tema central do mapa. O ideal é escolher termos claros, diretos e específicos, para depois apresentar mais informações.
Comece a escolher os demais conceitos dos arcos e organize a estrutura, considerando a hierarquia entre esses “blocos”.
Avalie todas as informações e descarte o que não for necessário, filtrando os dados.
Em seguida, comece a inserir os resumos de cada um dos conceitos e faça a conexão entre todos os nós do mapa.
Enfim, revise todo o mapa e faça um refinamento de todos os detalhes. O ideal é deixar o mapa facilmente compreensível.
Atualmente você consegue criar esse mapa em vários softwares e aplicativos, e não apenas usando caneta e blocos de notas. Alguns exemplos são o Canva, Miro, miMind, SimpleMind, SmartDraw, Creately, LucidChart, Mindomo e muitos outros.
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