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Inovação

15 de março de 2024

Última atualização: 02 de abril de 2024

Quarta Revolução Industrial: o que é, características e desafios

A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, é um conceito que captura a transformação tecnológica abrangente afetando todos os setores da economia e da sociedade. Caracterizada pela fusão de tecnologias avançadas em campos digitais, físicos e biológicos, essa revolução promete mudar como produzimos bens e serviços e como vivemos nossas vidas diárias. Compreender esse fenômeno é fundamental, pois ele traz tanto oportunidades extraordinárias quanto desafios complexos que exigem uma reflexão cuidadosa e uma ação estratégica.

Neste blog, exploraremos o conceito em questão, destacando sua importância e os efeitos que está tendo em diversas áreas. Abordaremos as tecnologias que estão no cerne dessa transformação, impactos e desafios.

Prepare-se para uma jornada através do que pode ser a maior transformação da nossa era.

O que é a quarta revolução industrial? 

A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, é um fenômeno que define o atual período de inovação tecnológica e transformação profunda que estamos vivenciando, redefinindo a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Diferenciando-se radicalmente das revoluções industriais anteriores, ela é caracterizada pela fusão e interconexão de tecnologias avançadas em domínios físicos, digitais e biológicos. Esta era é impulsionada por inovações como inteligência artificial (IA), robótica, Internet das Coisas (IoT), impressão 3D, análise de big data e mais, que juntas criam sistemas que podem interagir, analisar e produzir de forma inteligente e autônoma.

Porém, à medida que avançamos nesta jornada inovadora, enfrentamos desafios significativos que vão desde a segurança cibernética e privacidade até questões de empregabilidade e ética no uso de IA. Esses desafios nos convocam a repensar nossos sistemas tecnológicos, nossas estruturas educacionais, políticas públicas e abordagens éticas para garantir que essa revolução beneficie a sociedade de forma justa e equitativa.

Como surgiu a Indústria 4.0? E quando ela começou no Brasil? 

A ideia da Quarta Revolução Industrial foi primeiramente articulada por Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, que a descreveu como uma era definida pela convergência de tecnologias que apagam as fronteiras entre os espaços físico, digital e biológico. Schwab argumentou que as mudanças trazidas por essa convergência são tão profundas que inauguram uma nova era revolucionária, distinta em velocidade, escopo e impacto sistêmico das que a precederam. 

A Primeira Revolução Industrial, marcando seu início em 1784 com a introdução do vapor na produção mecânica, revolucionou a fabricação ao trazer o primeiro tear mecânico, mudando para sempre a produção e a sociedade. Seguiu-se a Segunda Revolução Industrial, em 1870, que introduziu a produção em massa alimentada pela eletricidade, a cadeia de montagem, e catapultou a industrialização para uma nova era de crescimento e inovação. A Terceira Revolução Industrial, a partir de 1969, introduziu a era da informática e a programação de máquinas, pavimentando o caminho para a automatização avançada e a transformação digital.

Chegando a cerca de 2014, testemunhamos outra virada significativa com o advento das fábricas inteligentes e a gestão online da produção, características definidoras da Quarta Revolução Industrial. Dessa forma, a Indústria 4.0 tem seu surgimento na primeira década do século XXI e é marcada por uma confluência de tecnologias avançadas que transformam não só o setor industrial, mas todos os aspectos da vida humana. Este momento histórico é caracterizado pela fusão das tecnologias digitais, físicas e biológicas, promovendo inovações em velocidade, escopo e sistemas de impacto sem precedentes. 

No Brasil, a adoção e adaptação às inovações da Quarta Revolução Industrial têm sido progressivas. Apesar de não haver uma data específica que marque seu início no país, o avanço tecnológico e a digitalização de empresas têm se acelerado nos últimos anos, refletindo uma tendência global. As indústrias brasileiras estão cada vez mais integrando novas tecnologias em seus processos para melhorar a eficiência, a produtividade e a competitividade no mercado global.

Características da Indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial é marcada por uma série de características distintas que refletem a profundidade e a amplitude das transformações que ela promove nos domínios industrial, econômico e social. As principais características incluem:

  • Convergência tecnológica: A fusão de tecnologias digitais, físicas e biológicas é um marco distintivo da Quarta Revolução Industrial. A integração de sistemas ciber-físicos, a internet das coisas (IoT), a inteligência artificial (IA), a robótica avançada, a impressão 3D, a biotecnologia, e a nanotecnologia estão criando novas interações entre os mundos físico e digital.
  • Interconectividade: A Quarta Revolução Industrial possibilita a interconexão sem precedentes de pessoas, máquinas e sistemas através da internet e de redes móveis. A IoT, por exemplo, permite a comunicação e a cooperação em tempo real entre máquinas, sistemas e pessoas, tanto internamente nas organizações quanto ao longo de cadeias de valor globais.
  • Automatização inteligente: Uma automação cada vez mais sofisticada, impulsionada por sistemas ciber-físicos, robótica avançada e IA, permite a criação de processos produtivos autônomos que podem aprender, adaptar-se e otimizar-se sem intervenção humana direta.
  • Velocidade de inovação: A rapidez com que as inovações tecnológicas estão sendo desenvolvidas e implementadas é sem precedentes na história. Isso é impulsionado pelo avanço exponencial da capacidade de processamento de dados e pela conectividade global, permitindo um ciclo de inovação muito mais rápido do que em qualquer época anterior.
  • Impacto nos modelos de negócioAs organizações enfrentam a necessidade de transformar radicalmente seus modelos de negócio, cadeias de valor e ecossistemas, impulsionadas pela disrupção tecnológica, mudanças nas expectativas dos consumidores e novas oportunidades de mercado.

Yellow Belt na FM2S


A Quarta Revolução Industrial é marcada pelo período que estamos vivendo de muitas transformações, impulsionadas pela convergência de avanços tecnológicos em campos como inteligência artificial, robótica, internet das coisas, biotecnologia e muito mais. Essas inovações estão reformulando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos uns com os outros, trazendo tanto oportunidades quanto desafios sem precedentes. Diante dessa realidade, torna-se fundamental estar preparado para navegar por esse mar de mudanças com agilidade e competência. Este período de transformação destaca a importância crucial da capacitação profissional em metodologias ágeis e eficientes para liderar no contexto de mudanças contínuas. Por isso, o curso grátis de Yellow Belt oferecido pela FM2S Educação surge como uma ferramenta essencial.

A certificação Yellow Belt em Lean Seis Sigma é desenhada para ser um marco transformador na jornada profissional de nossos alunos, oferecendo não apenas uma compreensão robusta dos princípios fundamentais do Lean Seis Sigma, mas também uma aplicação prática que capacita os profissionais a contribuir efetivamente para a melhoria contínua em suas organizações. É a oportunidade ideal para profissionais que desejam se destacar no mercado, aprender a otimizar operações e impulsionar o crescimento na sua área. 

Durante o curso, os alunos recebem orientação de especialistas altamente qualificados, que mesclam fundamentos teóricos sólidos com atividades práticas e casos de estudo reais, garantindo assim um processo de aprendizado eficaz e diretamente aplicável ao ambiente de trabalho. Na finalização do treinamento, é realizada uma prova para avaliar o domínio dos conceitos e técnicas aprendidos. Ser aprovado nesse teste é a etapa decisiva para conquistar a certificação Yellow Belt oferecida pela FM2S, acompanhada de um apoio contínuo por parte da instituição. 

É importante ressaltar que a certificação Yellow Belt tem validade internacional e é reconhecida pelo The Council For Six Sigma Certification , a autoridade global responsável pela acreditação em Six Sigma.

Por que estamos vivendo a Quarta Revolução Industrial? 

A Indústria 4.0 se diferencia de tudo que já vivemos antes pois está juntando tecnologias de formas novas e surpreendentes, mudando radicalmente como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Antes, tivemos revoluções que introduziram a máquina a vapor, a eletricidade e a automação, mas agora, estamos vendo a fusão de tecnologias do mundo digital, físico e biológico. 

Isso significa que essa fusão está remodelando nossas vidas de maneiras antes imaginadas apenas na ficção científica, graças aos avanços exponenciais em áreas como computação, inteligência artificial, robótica e biotecnologia. Vivemos a Quarta Revolução porque a tecnologia está avançando rapidamente, se tornando mais acessível e conectando o mundo de maneiras que facilitam a inovação e a colaboração em escala global.

Desafios da Indústria 4.0:

Embora a Indústria 4.0 traga consigo um leque de avanços tecnológicos impressionantes, sua implementação enfrenta diversos desafios que vão desde a segurança cibernética e privacidade até questões de empregabilidade e ética no uso de IA. Esses desafios nos convocam a repensar nossos sistemas tecnológicos, nossas estruturas educacionais, políticas públicas e abordagens éticas para garantir que essa revolução beneficie a sociedade de forma justa e equitativa. Os principais desafios são: 

  • Segurança cibernéticaà medida que sistemas e dispositivos tornam-se cada vez mais interconectados, a superfície de ataque para ciber ameaças expande drasticamente. Proteger infraestruturas essenciais e dados sensíveis requer uma abordagem robusta e multicamadas, demandando inovações contínuas em segurança digital.
  • Privacidade de dados: A coleta e análise de grandes volumes de dados geram preocupações significativas sobre privacidade e uso ético das informações. Garantir a proteção dos dados pessoais sem comprometer os benefícios da personalização e da eficiência é um desafio importante.
  • Desigualdade e divisão digital: A adoção desigual de tecnologias inovadoras acarreta o risco de agravar a Desigualdade e Divisão Digital, criando lacunas entre os que têm acesso às novas tecnologias e os que ficam para trás. Esta divisão pode intensificar disparidades econômicas e sociais, tornando imperativa a promoção da inclusão digital e o investimento em educação tecnológica.
  • Transformação do mercado de trabalho: A automação e a inteligência artificial estão transformando os tipos de empregos disponíveis, exigindo uma força de trabalho com novas habilidades e competências. Requalificar e reeducar trabalhadores para as demandas da Indústria 4.0 é um desafio significativo.
  • Implementação e custos: A implementação de tecnologias da Indústria 4.0 requer investimentos substanciais em hardware, software e treinamento de funcionários. Para muitas empresas, especialmente PMEs, os custos iniciais e a complexidade da transição podem ser proibitivos.
  • Questões éticas e sociais: O avanço da IA e da robótica levanta questões éticas sobre responsabilidade, consentimento e a natureza do trabalho. Além disso, o impacto social da automação, como o potencial desemprego em massa em certos setores, precisa ser abordado.
  • Sustentabilidade: Enquanto a Indústria 4.0 oferece oportunidades para melhorar a eficiência energética e reduzir o desperdício, também existe a preocupação de que o aumento da produção e do consumo possa ter efeitos negativos no meio ambiente.

Tecnologias e inovações da Quarta Revolução Industrial

A Quarta Revolução Industrial é impulsionada por uma série de tecnologias e inovações disruptivas que convergem os domínios físico, digital e biológico. Essas tecnologias definem a Quarta Revolução Industrial, e têm o potencial de resolver alguns dos desafios mais prementes da humanidade, desde saúde e meio ambiente a segurança e privacidade.

Ao mesmo tempo, elas levantam questões importantes sobre o impacto no emprego, ética e governança, exigindo uma reflexão cuidadosa e ações estratégicas para garantir que seus benefícios sejam maximizados enquanto seus riscos são minimizados. Algumas das principais tecnologias e inovações que caracterizam esta era incluem:

Internet das coisas (IoT):

A IoT permite a conexão e troca de dados entre dispositivos e sistemas pela internet. Isso inclui tudo, desde eletrodomésticos, veículos, dispositivos de monitoramento de saúde até infraestruturas de cidades inteligentes.

Inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina:

A IA e o aprendizado de máquina oferecem a capacidade de analisar grandes volumes de dados, aprender com experiências e tomar decisões autônomas ou recomendações. Eles estão sendo aplicados em diagnósticos médicos, personalização de experiências do consumidor, otimização da cadeia de suprimentos e muito mais.

Robótica avançada:

Os robôs de hoje são mais autônomos, flexíveis e capazes de trabalhar lado a lado com humanos em ambientes colaborativos, conhecidos como robots. Eles são fundamentais na automação de processos industriais e serviços.

Impressão 3D (manufatura aditiva):

A impressão 3D permite a criação de objetos tridimensionais a partir de um modelo digital, camada por camada. Essa tecnologia está revolucionando a manufatura, permitindo a produção personalizada sob demanda e a fabricação local.

Realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR):

AR e VR criam experiências imersivas que podem ser usadas para treinamento, design, entretenimento e educação, fornecendo maneiras inovadoras de visualizar informações e interagir com ambientes virtuais.

Blockchain:

Além de criptomoedas, o blockchain está sendo utilizado para garantir a integridade e transparência em setores como o voto eletrônico, gestão de identidade e rastreabilidade de produtos, promovendo a confiança nas transações digitais.

Computação em nuvem e computação de borda:

A computação em nuvem proporciona acesso remoto a recursos computacionais, enquanto a computação de borda processa dados mais perto de onde são gerados, reduzindo a latência e melhorando a eficiência.

Biotecnologia e engenharia genética:

Estes avanços prometem revolucionar não apenas a medicina personalizada, com tratamentos e terapias customizadas, mas também estão abrindo caminho para soluções sustentáveis na produção de alimentos e biocombustíveis.

Nanotecnologia:

A nanotecnologia permite o desenvolvimento de novos materiais com propriedades únicas. É possível criar sistemas de administração de medicamentos altamente direcionados, baterias com maior capacidade de armazenamento e duração, e materiais mais leves e resistentes para a indústria aeroespacial e automobilística. 

Integração de sistemas:

A integração de sistemas  permite que organizações aproveitem ao máximo a Internet das Coisas, sistemas ciber-físicos, e inteligência artificial, garantindo que diferentes tecnologias operem harmoniosamente para otimizar processos, melhorar a tomada de decisões e inovar em produtos e serviços. Isso abrange a integração entre tecnologias digitais, físicas e biológicas, criando sistemas híbridos que podem comunicar-se, analisar dados e agir de forma autônoma. 

Big data:

Big Data permite às organizações analisar padrões complexos, prever tendências futuras e otimizar processos em tempo real, refletindo a explosão em volume, variedade e velocidade de dados gerados globalmente. Oferece um potencial sem precedentes para insights profundos e tomada de decisão baseada em evidências. 

Impactos da Indústria 4.0 no Brasil

A Quarta Revolução Industrial representa um marco significativo para o Brasil, trazendo consigo uma onda de transformações tecnológicas que prometem redefinir a economia, a indústria e a sociedade como um todo. O impacto da Quarta Revolução Industrial no Brasil depende da capacidade do país de adaptar-se às mudanças, investir em educação e infraestrutura tecnológica, e desenvolver políticas que promovam a inclusão e a inovação. Alguns dos impactos esperados incluem:

  • Transformação do setor industrial: A adoção de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA), robótica avançada e manufatura aditiva promete aumentar a eficiência, a produtividade e a personalização na produção industrial, incentivando a competitividade internacional das indústrias brasileiras.
  • Criação de novos empregos e transformação dos existentes: Enquanto a automação pode substituir alguns empregos tradicionais, especialmente aqueles que envolvem tarefas repetitivas, novas oportunidades surgirão em áreas como análise de dados, cibersegurança, desenvolvimento de software e engenharia de sistemas. Isso exige uma reformulação do sistema educacional e de treinamento para preparar a força de trabalho para as competências exigidas.
  • Inovação em serviços e produtos: A integração das novas tecnologias permitirá o desenvolvimento de novos modelos de negócios, produtos e serviços, potencialmente transformando setores como saúde, agricultura, educação e serviços financeiros, com soluções mais eficazes, personalizadas e acessíveis.
  • Desafios em segurança cibernética e privacidade: Com o aumento da conectividade e a coleta massiva de dados, questões relacionadas à segurança cibernética e à proteção de dados pessoais se tornarão cada vez mais críticas, exigindo políticas robustas e ações efetivas por parte de empresas e do governo.
  • Impacto social e desigualdade: Existe o risco de que a Quarta Revolução Industrial amplie as desigualdades socioeconômicas, beneficiando principalmente aqueles com acesso a tecnologia e educação de qualidade. Políticas públicas inclusivas e programas de capacitação são essenciais para mitigar esses riscos.
  • Impulso à economia digital: A digitalização de setores econômicos incentivará o crescimento da economia digital, abrindo espaço para startups tecnológicas e fomentando o empreendedorismo no país.
  • Sustentabilidade e eficiência energética: Tecnologias avançadas oferecem oportunidades para otimizar o uso de recursos naturais, promover a sustentabilidade e melhorar a eficiência energética, em linha com os objetivos ambientais do Brasil.

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Equipe FM2S

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