Nos dias atuais, as empresas buscam maneiras inovadoras e eficientes de desenvolver seus projetos e alcançar seus objetivos. É nesse contexto que surgem as metodologias Ágil, Design Thinking e Lean Manufacturing, que se tornaram referências em gestão de projetos e produção.
Com enfoques distintos, esses métodos buscam unir a agilidade, eficiência, criatividade e a empatia com o usuário, além da otimização de processos e eliminação de desperdícios.
Neste artigo, vamos explorar essas metodologias e entender como elas podem ser aplicadas para alcançar resultados surpreendentes.
O que é o sistema Agile?
Agile é uma abordagem de gerenciamento de projetos desenvolvida inicialmente por desenvolvedores de software. Ele se concentra no poder da iteração para aprender e desenvolver rapidamente os principais componentes de produtos e serviços.
As atividades são marcadas com o compromisso de criar soluções incrementais para lançá-las rapidamente, testá-las e melhorar continuamente. Ao testar e iterar rapidamente, a mentalidade ágil é resistente a falhas e o lançamento é focado.
Um negócio ágil responde rápida e eficientemente às oportunidades e riscos. São os pontos fortes do Agile a visualização de projetos, bem como os estágios de desenvolvimento e entregas iterativas que costumamos adotar em nossos programas de inovação.
O perigo do Agile está na sua velocidade. Construído com base em metodologias de entrega rápidas e eficazes, ele pode envolver suas equipes ao se concentrarem em criar a coisa certa, mas não em realmente perguntar qual é a coisa certa a ser construída.
Confiando no feedback do usuário durante a fase de teste, você pode ser influenciado por falsos positivos. Os usuários podem responder que gostam do que você construiu, mas podem preferir uma alternativa que resolva o problema real. Assim que isso ocorre, o produto ou serviço da equipe Agile corre o risco de se tornar obsoleto. Por isso que o Design Thinking é amplamente combinável com a metodologia ágil.
Manifesto Ágil
O Manifesto Ágil é um conjunto de valores e princípios para o desenvolvimento de software. Foi criado em 2001 por 17 profissionais de desenvolvimento de software e define quatro valores principais: indivíduos e interações acima de processos e ferramentas, software funcionando acima de documentação abrangente, colaboração com o cliente acima de negociação de contratos e resposta a mudanças acima de seguir um plano. O manifesto ágil é amplamente utilizado como guia para a implementação de métodos ágeis de desenvolvimento de software.
Quais são os 4 valores da metodologia Agile?
Indivíduos e interações
O foco em indivíduos e interações significa que o desenvolvimento de software é visto como um processo colaborativo, em vez de uma série de tarefas isoladas. A equipe deve trabalhar junta e comunicar-se de forma clara e eficaz para alcançar os objetivos do projeto.
Software funcionando
Neste valor, o software em si é visto como o resultado mais importante do processo de desenvolvimento. O objetivo é criar software que realmente funcione e atenda às necessidades do usuário, em vez de se concentrar em documentação excessiva ou processos rigorosos.
Colaboração com o cliente
Destaca a importância da colaboração direta e constante com o cliente para garantir que o software seja desenvolvido de acordo com as suas necessidades. A equipe deve estar aberta a mudanças e sugestões do cliente e trabalhar de perto com ele para garantir o sucesso do projeto.
Resposta a mudanças
Reconhece que as necessidades dos usuários e do mercado mudam ao longo do tempo, e que o desenvolvimento de software precisa ser ágil e flexível para lidar com essas mudanças. O objetivo é ser capaz de responder rapidamente às mudanças, em vez de seguir rigorosamente um plano pré-estabelecido.
Por que utilizar metodologias ágeis?
A metodologia ágil se baseia em valores como colaboração, flexibilidade e comunicação constante com o cliente. Isso permite que as equipes sejam mais ágeis e reajam rapidamente às mudanças, o que é especialmente importante em um ambiente de negócios em constante mudança.
Também permite que as equipes concentrem seus esforços nas atividades realmente importantes, evitando desperdício de tempo e recursos em documentação excessiva ou processos ineficientes. Além disso, ela leva a um produto final de melhor qualidade e ao engajamento constante do cliente, garantindo que o software seja desenvolvido de acordo com as suas necessidades e expectativas.
Qual a diferença entre Agile e Scrum?
O Agile é uma filosofia que dita o modo como os processos podem ser realizados. O Scrum é uma aplicação prática dessa filosofia. É um framework ágil específico para o gerenciamento de projetos de software, que se baseia nas diretrizes do Agile.
Scrum define regras, papéis, eventos e artefatos que ajudam a equipe a implementar o processo de desenvolvimento de software de forma ágil. O objetivo do Scrum é aumentar a velocidade, a qualidade e a satisfação do cliente, ao mesmo tempo em que fornece flexibilidade e transparência.
3 metodologias que te levarão ao sucesso
A metodologia Ágil, o Design Thinking e o Lean Manufacturing se relacionam muito mais do que a gente imagina. As pessoas, porém, os confundem e acabam por não utilizar plenamente seus respectivos conceitos gerando soluções sem extrair todo o poder de cada uma destas ferramentas.
Acontece que uma sinergia perfeita entre elas é conhecida como uma das mais poderosas ferramentas para solucionar quaisquer problemas (parece até promessa de político). A questão é determinar corretamente a fronteira entre cada um destes conceitos e, principalmente, saber como aplicá-los em cada etapa de um projeto.
Esta metodologia ágil é codificado em rituais da área de TI e lançado sem pensar que pode errar o alvo, a causa raiz. Quando as pessoas falam sobre o Lean, a conversa geralmente termina em otimização, desperdício e qualidade do processo e perde muito do que a mentalidade do Lean oferece. Já o Design Thinking é considerado o novo truque de mágica para solução de problemas através da inovação.
Ágil, Design Thinking e Lean são três mentalidades corrompidas pelas massas impensadas, que se apegaram a uma promessa de algo melhor que seguiram os passos sem realmente pensar nisso. As pessoas têm uma necessidade real de mudar, mas ficam presas a seguir regras ou processos sem realmente entender o porquê.
O que é Desgin Thinking?
O Design Thinking é um processo não linear. As etapas são revisadas, as ideias são aprimoradas continuamente com o entendimento de que, como em todas as melhorias, o processo nunca está completo.
Significados e novas ideias surgem quando exploramos as coisas. Design Thinking é simplesmente como exploramos esses problemas e soluções. Todo mundo projeta coisas, conscientemente ou não. Se você está resolvendo um problema, está criando uma solução, com isso, o Design Thinking é uma mentalidade que nos ajuda a lapidar nossas soluções.
Existe um perigo com o Design Thinking de "paralisia por análise". Ao se aprofundar em problemas e buscar oportunidades de agregar valor e encantar os usuários finais, você pode ficar perdido na constante busca e análise de insights e dados. Quanto mais você olhar, mais você encontrará.
Para combater isso, usamos a mentalidade e as habilidades do Agile, como velocidade e time-boxing, para impulsionar o momento. Combinamos isso com o aprendizado interativo do Lean para invocar a ação e a descoberta de dados por meio de ciclos de teste e aprendizado.
Em seguida, adotamos as "premissas de trabalho" suportadas e validadas por dados e insights, progredindo no entendimento de que isso é considerado correto até ser provado de maneira diferente nos estágios de desenvolvimento e teste.
O que é Lean Manufacturing?
O Lean oferece uma mentalidade diferente para gerenciar qualquer sistema de trabalho. Fundamentalmente é explorar a incerteza, tomar decisões experimentando e aprendendo e também, capacitar as pessoas mais próximas do trabalho a decidirem a melhor forma de alcançar os resultados desejados. Lean é ser adaptável, não preditivo.
Existe o perigo de apenas olhar para produtos, serviços e sistemas existentes para melhorar a eficiência. Isso pode direcionar um foco interno para “O que você faz” e “Como?”, mas a inovação geralmente vem do “Por que você faz?"
Isso pode ser evitado usando uma lente do Design-Thinking para explorar e desafiar as perguntas "O quê?" e Como?". A centralidade do usuário no Design Thinking se estende para além do negócio, como as tendências e influências globais que os afetam, técnicas de observação empática e perguntas inquisitivas e inusitadas.
Muitas mentalidades, uma equipe
Mais importante ainda, trata-se de combinar Ágil, Design Thinking e Lean para trabalhar. Aprender é um esporte de equipe, e a colaboração é fundamental se encontrarmos o caminho para o lugar em que queremos estar. Não existe uma maneira correta e nem apenas uma mentalidade suficiente. Mas todas juntas, elementos de cada mentalidade, nos ajudam a encontrar o caminho.
Em vez de focar na aplicação de um processo, as equipes devem se desafiar como pensam e experimentam coisas novas, abraçá-las e aprender com estas experiências. O caminho certo será diferente para cada equipe em seu próprio contexto específico. O sucesso é sobre como as equipes desenvolvem novas habilidades, aprendem na prática e se adaptam às mudanças.