O agronegócio está relacionado com a comercialização dos produtos agrícolas, sendo uma das atividades mais importantes para a economia nacional. Não à toa, trilhões de reais são movimentados todos os anos.
Inclusive, mesmo com a pandemia e todas as mudanças drásticas decorridas desse problema, foi um dos mercados que cresceram, com o aumento do consumo médio.
Entretanto, essa prática que integra o campo com o urbano ainda provoca uma série de dúvidas nos brasileiros. Então, o objetivo aqui é esclarecer alguns desses pontos. Confira!
O que é o agronegócio e o que produz no Brasil?
Agronegócio é a palavra usada para se referir a produção da agropecuário. Como resultado, incluir serviços, equipamentos e uma série de técnicas de atuação direta ou indireta.
Portanto, são as atividades econômicas do comércio de produtos agrícolas. É neste campo que você encontra empresas, desenvolvedores de sementes, fabricantes de defensivos, produtores de rações e frigoríficos, dentre muitos outros. Ou seja, é um mercado gigante que vai além dos campos.
Dessa forma, muitos brasileiros ainda consideram o agronegócio como algo que envolve apenas as atividades de plantio e colheita. Entretanto, há diversas atuações da indústrias e produtivas indispensáveis. Por isso, dizemos que existe uma relação profunda dos setores: primário (agropecuária), secundário (tecnologias e transformação de matéria-prima) e terciário (transporte e comercialização).
Basicamente, tudo está interligado, em uma cadeia de suprimentos com um contexto sólido. Dessa forma, não é mais um negócio com mão de obra barata ou rústico. Mas utiliza tecnologias de última geração, maquinários pesados e mão de obra especializada.
Assim, podemos destacar a automatização de tarefas, uso de apps, GPS e ferramentas autônomas que realizam diversos feitos diariamente.
Cenário brasileiro
No cenário brasileiro, o agronegócio movimentou mais de R$ 1 trilhão só em 2021 no Valor Bruto da Produção. Sendo que o milho e a soja são os principais agentes de lucros.
Além disso, o país é um dos grandes exportadores mundiais, com um crescimento contínuo. Em 2021, em relação ao ano anterior, os números subiram 19,7%. Para o mercado externo, o café e a cana-de-açúcar são dois dos principais representantes, que não ficam muito à frente da carne.
Além desses, o Brasil também é um dos principais produtores de suco de laranja, tabaco e celulose.
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Qual o objetivo do agronegócio?
O foco do agronegócio é garantir que o produto agrícola chegue com qualidade no mercado. Para isso, existem regimentos específicos de produção, processamento e distribuição.
Ao mesmo tempo, milhares de empresas tem um propósito em geração de empregos, renda e desenvolvimento, fortalecendo a imagem do país frente ao mundo.
O que é a atividade do agronegócio?
A atividade do agronegócio se refere a tudo o que envolve de forma direta ou não pecuária (criação de animais) ou a agricultura/produção agrícola.
Sendo assim, abrange a produção de grãos, fertilizantes, de animais ou mesmo na área industrial, como os frigoríficos, rações e biocombustíveis. Portanto, são atividades econômicas dos produtos agrícolas que, no mercado internacional, são chamadas de agrobusiness. Nessa cadeia de negócios, há diversos perfis distintos.
Mas, não há como negar que a principal atividade do agronegócio é a produção de alimentos. Importante para a subsistência familiar, manutenção da economia e exportação.
Quais são os 5 setores do agronegócio?
Para entender os setores do agronegócio, é importante destacar também alguns outros aspectos. Como os níveis dessa atuação financeira.
Assim, a começar pelos níveis, os mesmos são divididos em três:
- Primário: agricultores, pecuaristas e produtores rurais;
- Secundário: fabricantes de insumos e as agroindústrias;
- Terciário: transportadores, comerciantes e distribuidores.
Por outro lado, existem classificações quanto a atividade. Neste caso, há diversas divisões, mas podemos destacar 11, que tem maior relevância no cenário brasileiro:
- Açúcar e álcool;
- Algodão e grãos;
- Café;
- Leite e derivados;
- Adubos e defensivos;
- Madeira e celulose;
- Maquinários e equipamentos;
- Carne bovina;
- Têxtil;
- Óleos;
- Farinhas e conservas.
Porém, aqui vamos falar de uma outra categorização, dividindo os agronegócios em 5 setores conforme a atividade desenvolvida, não apenas considerando a matéria-prima.
Esses cinco setores são: insumos, produção, processamento e transformação, distribuição e consumo, bem como serviços de apoio.
Dentro desses setores, há diversas atividades que compõem o esquema todo. Garantindo que o processo funcione adequadamente do início ao fim. Chegando até o cliente/consumidor.
Simultaneamente, existem diversos setores econômicos relacionados ao agronegócio, alguns de forma indireta e outros de forma direta.
Exemplo disso é o setor financeiro. Com os bancos e agências que oferecem crédito e seguros especiais. Bem como a automotiva, com fabricação de maquinário, e a farmacêutica, com as vacinas e medicamentos usados na pecuária.
Principais desafios do agronegócio
Por fim, separamos alguns dos principais desafios que essa atividade econômica encontra. Inclusive, muitos desses desafios são os principais problemas que as empresas encontram para legalizar um negócio, atuar de forma séria no mercado, conseguir crescer ou mesmo fidelizar parceiros e público.
Consumo de água
No agronegócio existem duas queixas referente a água: grande consumo e poluição.
Primeiramente, há diversos movimentos para tentar economizar mais água nos campos, já que é um recurso hídrico essencial para a vida, mas que pode se esgotar.
O problema é que, quanto melhor a irrigação, maior as chances de produção. Isso sem contar na vida animal, que também precisa desse abastecimento.
Ao mesmo tempo, existem questões referente a poluição de rios e lagos, ou mesmo de fontes. Seja por interferência humana, com venenos por exemplo, ou pela ação animal, como o pastoreio.
Poluição dos espaços
Além da poluição da água, um dos desafios do agronegócio é garantir que a produção não impacte o solo ou mesmo o ar. Geralmente, esse problema decorre das queimadas, uso de adubos e fertilizantes e mais.
A longo prazo, a perspectiva é tornar os negócios mais sustentáveis, reduzindo essas ações danosas e promovendo a recuperação de áreas que foram degradadas. O que também inclui a erosão de lagos, rios, nascentes e manguezais.
Problemas burocráticos
Se você já abriu, ou tentou, abrir um negócio sabe que nem sempre isso é fácil. Afinal, existem uma série de processos, contratos e burocracias que dificultam o andamento das coisas.
Ao mesmo tempo, é um assunto caro. Justamente por isso, milhares de famílias acabam arrendando os campos que possuem. Já existem alguns aspectos que mudaram nos últimos anos, mas o setor ainda sofre com o impacto dessas travas. Entre as principais questões que podemos citar aqui está a mudança constante de contrato com fornecedores e industrias, bem como a carga tributária excessiva.
Cabe destacar que muitos do setor reclamam sobre o volume de demandas trabalhistas. Afinal, muitos do agro atuam de forma sazonal, contratando apenas em períodos específicos do ano.
Por outro lado, a realidade dessa burocracia é ainda mais problemática. Já que, sem as normas, os trabalhadores ficam sem qualquer amparo, garantindo o sustento em alguns meses, mas ficando sem nada nos próximos, sem qualquer tipo de acordo ou recebimento.
Distância
O Brasil é um país enorme. Isso traz alguns desafios para o setor em relação as distâncias que precisam ser percorridas para entrega de materiais/produtos em geral, bem como para distribuir tudo o que é produzido.
Junto a isso há a questão das taxas e combustível, o que encare alguns produtos e os tornam inviáveis ou com alto valor agregado.
Ainda que existam empresas familiares que oferecem certa variedade, nem todos os locais são favoráveis para o cultivo/diversificação, há uma complexidade no oferecimento geral e indústrias focadas em determinadas regiões.