Sabemos que quanto mais cedo você aprender o básico sobre como o dinheiro funciona, mais confiante e bem-sucedido você será com suas finanças mais tarde na vida. Nunca é tarde para começar a aprender, mas vale a pena ter uma vantagem. Os primeiros passos no mundo do dinheiro começam com educação.
Serviços bancários, orçamento, poupança, crédito, dívida e investimento são os pilares que dão suporte à maioria das decisões financeiras que tomaremos em nossas vidas.
Porém, quando se quer entrar no estudo de um assunto desconhecido, é fundamental querer “aprender a aprender”.
Este guia é um ótimo lugar para começar, e hoje é um ótimo dia para fazê-lo.
O que é educação financeira?
Alfabetização financeira é a capacidade de entender e fazer uso de uma variedade de habilidades financeiras, incluindo gestão financeira pessoal, orçamento e investimento. Também significa compreender certos princípios e conceitos financeiros, como o valor temporal do dinheiro , juros compostos , gestão de dívidas e planejamento financeiro.
Alcançar a educação financeira pode ajudar indivíduos a evitar tomar decisões financeiras ruins. Pode ajudá-los a se tornarem autossuficientes e a alcançar estabilidade financeira. Os principais passos para atingir a educação financeira incluem aprender a criar um orçamento, rastrear gastos, pagar dívidas e planejar a aposentadoria.
Educar-se sobre esses tópicos também envolve aprender como o dinheiro funciona, definir e atingir metas financeiras, tomar consciência de práticas financeiras antiéticas/discriminatórias e administrar os desafios financeiros que a vida coloca em seu caminho.
Qual a importância da educação financeira?
Em seu Estudo Nacional de Capacidade Financeira, a Autoridade Reguladora do Setor Financeiro (FINRA) descobriu que os americanos com níveis mais altos de educação financeira tinham mais probabilidade de sobreviver, gastar menos de sua renda, criar um fundo de emergência de três meses e abrir uma conta de aposentadoria do que aqueles com menor educação financeira.
Tomar decisões financeiras informadas é mais importante do que nunca. Considere o planejamento de aposentadoria. Muitos trabalhadores já dependeram de planos de pensão para financiar suas vidas de aposentadoria, com o fardo financeiro e a tomada de decisões para fundos de pensão suportados pelas empresas ou governos que os patrocinaram.
É claro que a educação financeira é essencial para tomar decisões ponderadas e informadas, evitar níveis desnecessários de dívida, ajudar os familiares nessas decisões complexas e ter uma renda adequada na aposentadoria.
O papel dos pais na educação financeira dos filhos
Como pais, nosso papel é educar nossos filhos e levá-los a se tornarem adultos responsáveis, defendendo os valores morais que nos são caros.
Nossa missão é prepará-los para enfrentar os diferentes aspectos da vida, bons ou ruins. Mas o trabalho não para por aí!
Temos também o dever de lhes proporcionar uma compreensão do mundo econômico que os rodeia, para que saibam gerir o seu dinheiro e se tornem consumidores inteligentes e informados.
Este é o intuito da educação financeira: proporcionar noções econômicas e financeiras aos mais novos, para poderem assumir diferentes formas consoante o nosso estilo de educação e os nossos próprios valores, mas também e sobretudo consoante a idade da criança.
Algumas coisas são implementadas imediatamente com seu filho para dar-lhe os reflexos certos, levá-lo a lidar com o dinheiro e a tomar consciência de seu valor e a sua importância para ter estabilidade por meio da educação financeira.
5 pilares da educação financeira
Aplicações/investimento, poupança, controle de gastos, planejamento e economia. Esses são os cinco pilares dessa disciplina de estudos.
1 - Controle de gastos
Gerenciar despesas está relacionado à autoconsciência sobre os gastos. E não há maneira mais fácil de controlar as despesas do que escrevê-las.
Esses lançamentos podem ser feitos à mão, em um caderno ou em uma planilha de controle de gastos pronta. Lembre-se de que o controle é o alicerce de todas as decisões financeiras futuras que tomar.
2 - Economia
Englobando o que acontece no país e no mundo, o segundo pilar da educação financeira está longe de ser apenas o que poupamos. Estar ciente dos juros e da inflação faz com que a diferença seja visível.
3 - Planejamento
Se você quer aprender a economizar e acha que está gastando demais, precisa rastrear para onde estão indo suas finanças. Com o que está gastando muito dinheiro? Onde você pode "encontrar" economia?
Para fazer isso, crie um caderno ou arquivo separado em seu computador e anote em que gasta dinheiro. Divida seus gastos em blocos temáticos, por exemplo: alimentação, contas, roupas, entretenimento, cosméticos, etc. Após cada compra, anote quanto gastou e com quê.
Tudo requer um planejamento para, só então, colocar em prática. Planejar ajudará que não gaste todo o seu salário de um mês sem necessidade. Atualmente, essa situação é muito comum: viver de salário em salário.
4 - Aplicações e investimentos
Aplicar e poupar dinheiro de uma maneira que seja benéfica para o seu bolso. Tal atitude contribui para que o seu dinheiro continue rendendo, sem correr o risco de sofrer com a desvalorização da moeda.
5 - Guarde dinheiro para emergências
É importante ter economias suficientes para absorver contratempos financeiros inesperados. Tais reveses acabam por ocorrer, por exemplo, como resultado de doença, separação, perda de emprego ou incapacidade de trabalhar.
Muitas pessoas preferem viver o presente sem se preocupar com o futuro, o que pode ser um erro financeiro perigoso. Poupar dinheiro não significa abrir mão do que gosta, mas sim garantir segurança financeira para momentos de incerteza. Situações inesperadas, como um problema no carro, um reparo urgente em casa ou uma despesa médica, podem se tornar um grande problema se não houver uma reserva financeira disponível.
Essas economias de segurança servem para garantir a independência financeira. Sem ela, corremos o risco de nos endividarmos em caso de imprevistos. A dica é construir reservas de segurança regularmente, até que essas reservas cheguem ao equivalente a 3 a 6 meses de salário. Isso deve ser suficiente para lidar com imprevistos financeiros comuns.
Guardar dinheiro não é apenas uma estratégia de proteção, mas uma forma de evitar decisões financeiras precipitadas, como recorrer a empréstimos com juros altos ou comprometer gastos essenciais. Essa reserva de emergência precisa estar sempre acessível, sendo recomendável mantê-la em uma conta de fácil liquidez, como uma poupança ou um investimento de baixo risco.
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O que é a regra dos 50-30-20?
A regra do 50-30-20 é uma maneira de planejar suas finanças e orçamentos. Seu funcionamento é bastante simples:
50% da renda para despesas fixas e essenciais
Metade da sua renda mensal deve ser destinada ao pagamento de despesas fixas e essenciais, como aluguel, contas de luz, água, gás, transporte e mensalidades escolares. Esses são os custos que garantem a sua qualidade de vida e necessidades básicas.
Se os gastos essenciais ultrapassarem 50% da renda, pode ser um sinal de que é preciso reavaliar o orçamento. Busque alternativas para reduzir despesas, como economizar energia elétrica, optar por transporte mais acessível ou renegociar contratos e assinaturas. Ajustar esses custos pode ajudar a manter o equilíbrio financeiro e evitar comprometer outras áreas do orçamento.
30% da renda guardada para desejos, gastos não necessários
Essa parte da renda mensal pode ser usada para lazer e consumo pessoal, ou seja, gastos que não são essenciais, mas trazem qualidade de vida. Alguns exemplos incluem cinema, serviços de streaming, restaurantes, compras e viagens.
Mesmo em um orçamento apertado, é importante reservar um valor para esses momentos. Cortar totalmente o lazer pode gerar frustração e dificultar a manutenção do planejamento financeiro. O ideal é encontrar um equilíbrio, priorizando gastos que realmente trazem satisfação sem comprometer as finanças pessoais.
20% da renda guardada para pagar dívidas ou investir
Essa parte da renda mensal deve ser destinada a investimentos, reserva de emergência ou pagamento de dívidas. Esse valor pode ser usado para construir um futuro financeiro mais seguro, garantindo recursos para aposentadoria, imprevistos ou a quitação de débitos.
É importante lembrar que essa é uma regra flexível, que pode ser adaptada à realidade financeira de cada pessoa. O essencial é encontrar um equilíbrio financeiro, organizando o orçamento para atender às necessidades do presente sem comprometer a segurança do futuro.
6 dicas para colocar a educação financeira em prática no dia a dia
A educação financeira só se torna eficaz quando aplicada de forma prática no cotidiano. Aqui estão algumas dicas para ajudar você a começar:
- Elabore um Orçamento Mensal: Faça uma lista detalhada de suas receitas e despesas. Separe seus gastos em categorias, como alimentação, moradia, transporte, e lazer. Isso permitirá que você visualize para onde seu dinheiro está indo e onde pode economizar.
- Monitore Seus Gastos Diariamente: Utilize aplicativos de controle financeiro para registrar cada gasto, por menor que seja. Essa prática ajuda a manter a disciplina e a evitar compras impulsivas.
- Comece a Investir: Não espere ter grandes quantias para começar a investir. Pesquise opções de investimento que exigem valores baixos de entrada, como Tesouro Direto ou fundos de investimento. O importante é criar o hábito de investir regularmente.
- Planeje Suas Metas Financeiras: Estabeleça objetivos financeiros claros e específicos, tanto de curto prazo (como comprar um item desejado) quanto de longo prazo (como a aposentadoria). Divida esses objetivos em metas menores e realizáveis para manter-se motivado.
- Reavalie Suas Despesas Regularmente: Revise seu orçamento e seus gastos periodicamente para ajustar o que for necessário. Cortar gastos desnecessários pode liberar recursos para poupança e investimentos.
- Crie um Fundo de Emergência: Estabeleça um fundo de emergência para cobrir despesas imprevistas, como problemas de saúde ou reparos no carro. Recomenda-se acumular de três a seis meses de despesas.
Conclusões
Poupar é um hábito muito bom. É uma possibilidade não apenas viver com mais paz, mas também se permitir fazer mais. Claro, isso pode soar paradoxal. Afinal, economizar é negar coisas a nós mesmos para reduzir nossas despesas.
Mas ao poupar e aprender sobre educação financeira, ganhamos fundos, que vão ficando cada vez maiores com o tempo.
Esses fundos adicionais, ou seja, poupança, nos permitem não apenas não nos preocupar com despesas inesperadas, mas comprar coisas que não poderíamos pagar de imediato.
Por isso, vale a pena desenvolver o hábito de poupar desde cedo para garantir a estabilidade financeira o mais rápido possível. Afinal de contas, ganhar dinheiro é fácil, o complicado é identificar os gastos e aprender a gerenciá-lo.
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